O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, anulou todos os atos da Lava Jato contra Antonio Palocci, alegando parcialidade da Justiça e citando mensagens vazadas da Vaza Jato. A decisão segue o mesmo entendimento aplicado a Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro. No entanto, a colaboração premiada de Palocci foi mantida, garantindo a validade das informações que ele forneceu à Justiça.
A anulação gerou reações contrárias, principalmente do senador Sergio Moro, que criticou a decisão, apontando um enfraquecimento do combate à corrupção. Moro destacou que Palocci confessou crimes, devolveu dinheiro ilícito e, mesmo assim, teve sua condenação anulada. O senador ainda mencionou que medidas como essa contribuem para a piora da imagem do Brasil nos rankings internacionais de combate à corrupção.
A decisão de Toffoli se soma a outras recentes que anulam condenações da Lava Jato, aumentando a pressão sobre os processos que envolveram figuras centrais na operação. Especialistas apontam que essas anulações podem comprometer o histórico de investigações que desvendaram esquemas bilionários de corrupção no Brasil.
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