Em uma ação decisiva contra o crime organizado, a Polícia Civil do Ceará (PCCE) prendeu dois chefes de facção e desmantelou 14 provedores de internet clandestinos durante a Operação Strike, realizada na quarta-feira (12). A operação, que também resultou na prisão de 12 outros suspeitos, busca conter a onda de ataques a empresas de internet que tem afetado cidades como Fortaleza, Caucaia, Horizonte e São Gonçalo do Amarante. A ação, que contou com o apoio das Coordenadorias de Inteligência (Coin) e Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), representa um duro golpe nas atividades criminosas que ameaçam a segurança e a estabilidade dos serviços de internet no estado.
Os dois indivíduos presos são acusados de participação e liderança em um esquema de extorsão que visava empresas provedoras de internet, tanto na capital quanto no interior do estado. Diante do aumento dos ataques, o governador Elmano de Freitas criou, no último sábado (8), um grupo especial de investigação para apurar os crimes, identificar e prender os responsáveis. "Nós já vínhamos investigando organizações criminosas e intensificamos o trabalho com a criação do grupo, que envolve a Draco, a divisão de homicídios, Lavagem de Dinheiro e nossa Inteligência, além de outros setores, para agilizar as investigações, identificar os envolvidos e representá-los judicialmente", destacou o Secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Roberto Sá. A operação revelou que os 14 provedores clandestinos identificados operavam sem regularização ou eram suspeitos de envolvimento com o crime organizado no Ceará.
Investigação e ação policial:
Provedores clandestinos:
Objetivo:
Este resumo condensa as principais informações da operação Strike, destacando as prisões, as investigações e o impacto da ação no combate ao crime organizado no estado.
Além dos dois homens apontados como líderes de uma facção criminosa, a operação Strike prendeu o proprietário de um provedor de internet clandestino. Segundo a polícia, ele é acusado de ter ligações diretas com a organização criminosa e de atuar nos municípios de Caucaia e São Gonçalo do Amarante.
Detalhes da prisão do dono do provedor:
A declaração de Alisson Gomes, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), lança luz sobre o papel de liderança e intimidação exercido pelo dono do provedor clandestino detido na operação Strike.
Destaques da declaração:
Implicações importantes:
Em resumo, a declaração de Alisson Gomes fornece detalhes cruciais sobre o papel do dono do provedor clandestino no esquema de extorsão, destacando seu poder de liderança, suas táticas de intimidação e seu envolvimento em atividades criminosas.
A operação Strike, além das prisões, demonstrou a amplitude da ação policial com o cumprimento de 37 mandados de busca e apreensão, sendo 14 deles direcionados a provedores de internet que operavam de forma clandestina.
Roteadores e distribuidores de fibra óptica foram apreendidos nos seguintes bairros de Fortaleza: Padre Andrade, Pirambu, Bairro Ellery, Carlito Pamplona e Barra do Ceará. Além disso, também foram realizadas apreensões de material em Horizonte, na Região Metropolitana.
Já na Sabiaguaba, ainda em Fortaleza, uma terceira pistola foi apreendida durante a ação policial.
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