A influenciadora Beatriz dos Anjos Miranda, de 24 anos, tinha mais de um milhão de seguidores nas redes sociais. Parte da rotina que ela compartilhava incluía o relacionamento com o ex-namorado, Antônio Lício Morais da Costa, de 20 anos. Nos vídeos, eles apareciam discutindo e até mesmo trocando agressões. Na última semana, ela foi morta por ele asfixiada por um cinto de segurança.
O casal estava junto há cerca de um ano e mantinha a rotina exposta nas redes. Pouco antes do crime, eles estavam separados, mas os vídeos mostram que ainda mantinham contato.
Agressões:
Nas redes sociais, o conteúdo chega a mostrar discussões recorrentes entre os dois. O pai da jovem, Francisco Edvan Miranda, contou em uma entrevista que ficou sabendo de agressões contra a filha e relatou que o relacionamento era conturbado.
“Eles tinham muito ciúme um do outro. Ele já tinha batido nela muitas vezes. E eu não sabia, vim saber depois. Ela batia nele, ele batia nela”, afirmou o pai da vítima, após a morte da influenciadora.
Na quinta-feira (27), dois dias antes da morte da influenciadora, Beatriz e Lício tiveram uma briga em um apartamento na cidade de Caucaia, que terminou com a vítima dando golpes de tesoura no ex.
Tudo foi gravado e compartilhado nas redes sociais.
O jovem teve ferimentos nos braços e na perna e chegou a fazer um boletim de ocorrência contra a ex.
Após o vídeo ser postado, Beatriz chegou a fazer uma retratação. Chorando, ela disse que era vítima de violência doméstica por parte do homem e que acabou agredindo Lício.
O ex-namorado registrou um Boletim de Ocorrência contra Beatriz após a agressão. Não há informações da polícia sobre qualquer indício de que a briga tenha relação com a morte.
Influenciadora foi sufocada com cinto de segurança
O corpo de Beatriz foi localizado com sinais de violência, em um veículo parado em uma via pública. Na ocasião, o carro apresentava um princípio de incêndio, conforme a Secretaria da Segurança Pública. O crime ocorreu na madrugada deste sábado (29).
Lício foi capturado por uma equipe da Polícia Militar e foi conduzido para uma delegacia plantonista, onde foi autuado por feminicídio. Ele já tinha antecedentes criminais por crime contra a administração pública, desacato e resistência.
Como foi o crime, segundo depoimento do preso:
A defesa de Antônio Lício Morais da Costa, não foi localizada até a última atualização desta reportagem.
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