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Política STF Determinou

Ex-presidente da República, Fernando Collor é preso em Maceió/ AL

Detenção foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)

25/04/2025 às 11h23 Atualizada em 25/04/2025 às 11h37
Por: Frank Ferreira Fonte: DN / Rede Mult de Comunicação
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Prisão é fruto das investigações da Operação Lava Jato, por envolvimento no esquema de corrupção na BR Distribuidora. Foto: Agência Brasil
Prisão é fruto das investigações da Operação Lava Jato, por envolvimento no esquema de corrupção na BR Distribuidora. Foto: Agência Brasil

O ex-presidente da República, Fernando Collor de Mello, foi preso na madrugada desta sexta-feira (25) em Maceió, Alagoas, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão ocorreu após o ministro Alexandre de Moraes rejeitar os últimos recursos da defesa e determinar o cumprimento imediato da pena.

 

Collor foi condenado em maio de 2023 pelo STF a oito anos e dez meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em um esquema que envolveu contratos da BR Distribuidora (atual Vibra Energia). Segundo a denúncia, o ex-presidente teria recebido R$ 20 milhões em propina entre 2010 e 2014.

 

Prisão e trâmites

A prisão ocorreu por volta das 4h da manhã, quando Collor se deslocava para o aeroporto de Maceió para embarcar para Brasília. Ele foi levado para a Superintendência da Polícia Federal em Alagoas, onde aguarda os próximos passos da Justiça.

 

A defesa de Collor afirmou que ele se apresentou para cumprir a decisão, mas que discorda da mesma. Os advogados do ex-presidente argumentam que a decisão de Moraes deveria ter sido analisada pelo plenário do STF, em sessão já marcada para esta sexta-feira.

 

Repercussão e próximos passos

A prisão de Fernando Collor repercutiu no cenário político nacional e reacendeu o debate sobre a corrupção no país. A sessão do plenário virtual do STF, marcada para esta sexta-feira, deve analisar a decisão de Moraes e definir os próximos passos do caso.

Histórico de investigações

Esta não é a primeira vez que Fernando Collor é alvo de investigações por corrupção. Em 1992, ele renunciou à Presidência da República em meio a um processo de impeachment por acusações de corrupção. Em 2017, ele foi denunciado pela PGR por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, também relacionados a contratos da Petrobras.

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