As causas para o apagão que atingiu Espanha e Portugal, na Europa, ainda não foram esclarecidas, mas não há indícios de um ataque cibernético. A informação foi confirmada por Antonio Costa, presidente do Conselho Europeu.
"As operadoras de rede elétrica de ambos os países estão trabalhando para encontrar a causa e restaurar o fornecimento de energia elétrica", escreveu ele em um posicionamento público por meio do X, antigo Twitter.
Costa, que atuou como primeiro-ministro de Portugal entre 2015 e 2024, aponta que esteve em contato com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, e o premiê português, Luis Montenegro.
"Neste momento, não há indícios de qualquer ataque cibernético", pontuou ele no mesmo comunicado.
Em Portugal, por exemplo, a operadora elétrica REN, Redes Energéticas Nacionais, apontou que a queda no fornecimento de energia do país foi resultado de uma falha na rede espanhola., supostamente relacionada um fenômeno conhecido como "vibração atmosférica induzida".
"Devido às variações extremas de temperatura no interior da Espanha, houve oscilações anômalas nas linhas de muito alta tensão (400 KV)", disse a REN, que apontou o prazo de uma semana para a restauração da rede elétrica. A causa, no entanto, ainda é inconclusiva.
Milhões de pessoas em partes da Espanha, Portugal e França foram afetadas por um grande apagão elétrico ocorrido nesta segunda-feira (28), gerando caos no transporte público e na rede de celulares da região, segundo a imprensa local.
O incidente, que impactou extensas áreas do território continental, foi inicialmente comunicado pelo operador espanhol Red Eléctrica.
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