O Vaticano informou nesta terça-feira (29) que todos os profissionais que atuarão, direta ou indiretamente, durante o conclave que elegerá o novo papa deverão prestar juramento de confidencialidade. A exigência inclui médicos, cozinheiros, funcionários da limpeza, ascensoristas e demais trabalhadores de apoio logístico envolvidos na organização do evento.
A medida visa garantir absoluto sigilo sobre os procedimentos internos do conclave, que será realizado a partir do dia 7 de maio na Capela Sistina. Segundo o comunicado oficial, o compromisso formal de sigilo se estende a todos que, de alguma forma, tiverem acesso aos espaços e rotinas do processo de escolha do novo pontífice.
Os 133 cardeais eleitores também estão obrigados a prestar juramento de confidencialidade e, ao longo de toda a duração do conclave, permanecerão completamente isolados do mundo exterior, sem qualquer tipo de comunicação com pessoas de fora.
Já os funcionários de apoio, embora submetidos ao mesmo compromisso de sigilo, terão autorização para deixar a Capela Sistina ao término de seus turnos de trabalho. Ainda assim, são proibidos de compartilhar qualquer informação relacionada ao que presenciarem durante o período em que estiverem em serviço.
A obrigatoriedade do juramento reforça o tradicional rigor do Vaticano com a manutenção do sigilo do conclave, considerado um dos processos mais reservados e simbólicos da Igreja Católica.
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