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A importância da aproximação dos gestores públicos e as controladorias municipais

Acompanhe o primeiro conteúdo da coluna do jornalista Fábio Tajra

20/05/2025 às 17h27 Atualizada em 20/05/2025 às 17h51
Por: Fábio Tajra
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Advogada Roberta Castro é controladora do município de Eusébio. Foto: Reprodução/ Instagram
Advogada Roberta Castro é controladora do município de Eusébio. Foto: Reprodução/ Instagram

A proximidade que o gestor deve estabelecer com o controle interno é o que o protegerá de futuros questionamentos ou até mesmo de penalidades.

Ter receio ou se afastar da área de controle da sua instituição, sob o pretexto de “não ser enxergado”, está cada vez mais perigoso e inseguro para o gestor. Na era do avanço tecnológico e da inteligência artificial, todos os órgãos de controle estão otimizando seus processos de trabalho. Como consequência, os achados e averiguações estão cada vez mais céleres na identificação dos fatos e dos responsáveis.

Por isso, sempre defendo a importância de uma área de controle interno fortalecida e atuante. Assim, possíveis problemas podem ser previamente identificados e solucionados, com a construção de um plano de ação junto à área técnica. Dessa forma, os riscos — sob diversas vertentes — podem ser mitigados de forma eficiente.

Você, gestor público, vai esperar o Tribunal de Contas, o Ministério Público ou outro órgão de controle aparecerem para, só então, agir?
A boa gestão exige assertividade. E ser assertivo, nesse contexto, significa atuar de forma integrada e interdisciplinar com a controladoria interna. É nesse diálogo constante que se fortalecem a integridade, a ética e a probidade administrativa, valores que sustentam a administração pública mesmo diante de eventuais irregularidades, muitas vezes oriundas de erro e não de má-fé.

Afastar-se da controladoria é abrir espaço para ilusões de conformidade e interpretações equivocadas da legalidade. A controladoria não existe para “passar a mão na cabeça” do gestor, mas para caminhar ao lado da gestão, de forma técnica, preventiva e orientadora, com o
 objetivo de identificar inconsistências, propor correções e garantir que o interesse público seja respeitado com precisão e responsabilidade.

Por: Roberta Castro - Advogada/ Controladora do município de Eusébio

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