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América do Sul Revela Tesouro de Cobre: Mineradoras Anunciam uma das Maiores Descobertas em 30 Anos, com Potencial Bilionário

Jazida na Fronteira Argentina-Chile é Uma das Maiores em 30 Anos e Essencial para a Transição Energética

21/05/2025 às 15h00 Atualizada em 21/05/2025 às 15h29
Por: Frank Ferreira Fonte: Rede Mult de Comunicação
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Mina de cobre escondida, localizada no Chile e operada pela BHP. Foto: Ivan Alvarado
Mina de cobre escondida, localizada no Chile e operada pela BHP. Foto: Ivan Alvarado

O setor de mineração global está em polvorosa com a notícia de uma das maiores descobertas de cobre, ouro e prata das últimas três décadas, localizada estrategicamente na fronteira entre a Argentina e o Chile. Essa revelação não apenas destaca o vasto potencial mineral da América do Sul, mas também promete um impacto econômico sem precedentes para os países envolvidos.

A Vicuña Corp., em parceria com a Lundin Mining e a participação da BHP no projeto Filo del Sol, é a responsável por essa colossal revelação. O complexo de depósitos, que engloba Filo del Sol e Josemaria – situados na província argentina de San Juan e estendendo-se até a região chilena do Atacama –, está sendo projetado para se tornar uma das maiores minas a céu aberto do mundo.

Os números preliminares são impressionantes: já foram confirmadas 12,8 milhões de toneladas de cobre (recursos medidos), com estimativas que elevam esse volume para 25,1 milhões de toneladas (recursos inferidos). A jazida também se mostra rica em metais preciosos, com 32,2 milhões de onças de ouro confirmadas e 48,7 milhões de onças estimadas, além de 659 milhões de onças de prata confirmadas, com projeções de 808 milhões de onças.

Essa descoberta ganha um peso ainda maior em um momento de crescente demanda global por cobre. O metal é vital para a transição energética, impulsionando a eletrificação da economia mundial. Painéis solares, turbinas eólicas, baterias, microchips e semicondutores são apenas alguns dos setores que dependem crucialmente do cobre, tornando essa nova reserva um pilar fundamental para o futuro da energia limpa e da tecnologia avançada.

A expectativa é que a exploração desses depósitos gere um salto estrutural na balança comercial da Argentina, com potencial para criar milhares de empregos, aumentar a receita tributária e diversificar a economia do país. Especialistas já avaliam que essa descoberta pode levar a um reposicionamento geopolítico da Argentina, atraindo investimentos internacionais e fortalecendo sua participação nas cadeias globais de fornecimento de recursos naturais.

Embora a fase de exploração ainda esteja em andamento e os volumes exatos continuem sendo atualizados, a Lundin Mining e a BHP já realizaram investimentos bilionários para garantir a posse dos depósitos. A previsão é que levem anos e bilhões de dólares para que as minas se tornem plenamente operacionais.

O setor de mineração e os governos da Argentina e do Chile aguardam os próximos passos, com um relatório técnico completo previsto para o primeiro trimestre de 2026. A descoberta dessa "mina de cobre, ouro e prata do século" na América do Sul não é apenas um marco para a indústria, mas um divisor de águas que pode moldar o futuro econômico e energético do continente e do mundo.

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