O partido Novo anunciou nesta quinta-feira (3) que vai lançar ao Senado a pré-candidatura do general Guilherme Theophilo, no próximo dia 11 de julho, em Fortaleza. O evento acontecerá no Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos).
Caso seja confirmada, não será a primeira vez que ele concorre a um cargo eletivo. A primeira vez foi em 2018, quando ficou em 2º lugar da disputa pelo Governo do Ceará, quando teve 12,59% dos votos — Camilo Santana (PT) venceu com 75,16% dos votos, ainda no 1º turno.
A perspectiva da candidatura, segundo o partido, é dar continuidade ao mandato do senador Eduardo Girão (Novo), que não tentará a reeleição e é pré-candidato ao Governo do Ceará.
"Vejo a população acreditando em tempos melhores com pessoas que estão sendo escolhidas por mérito. Sem dúvidas, me dedicarei à sociedade, em políticas que interessam a todos, como a saúde, educação, segurança, meio ambiente e saneamento básico", disse o futuro pré-candidato, em nota.
O presidente do Novo no Ceará, Erick Paiva, afirma que a intenção do partido é ter "um nome de peso" para concorrer ao Senado. "O General Guilherme possui todas as qualidades que buscamos em um candidato do Novo, com envergadura e desenvoltura necessária para ocupar a cadeira de senador", disse.
Guilherme Theophilo é irmão de Estevam Theophilo, general da reserva e ex-chefe do Comando de Operações Terrestres (COTER) do Exército Brasileiro, que é réu no Supremo Tribunal Federal por, supostamente, integrar o 'núcleo 3' de trama golpista.
Estevam seria responsável por ações táticas na busca por impedir a posse do presidente eleito Lula (PT) e o vice Geraldo Alckmin (PSB). A trama também tinha planos contra outras autoridades públicas, como o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Guilherme Theophilo também integrou o Governo Jair Bolsonaro (PL), assim como o irmão. Ele foi secretário nacional de Segurança Pública durante a gestão do ex-presidente. Foi ele quem nomeou o irmão para o comando do COTER.
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