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IBGE de Lula, sob o comando de Pochmann, está em crise e mais dois diretores entregam seus cargos e são substituídos

Os servidores discordam das ações de Pochmann e o acusam de uma gestão autoritária.

24/01/2025 às 09h57
Por: Rede Mult
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IBGE de Lula, sob o comando de Pochmann, está em crise e mais dois diretores entregam seus cargos e são substituídos

Crise no IBGE: Diretores Renunciam em Desacordo com Gestão de Pochmann. (Gabriel

Em um cenário de crescente tensão, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) enfrenta uma crise interna significativa sob a administração de Marcio Pochmann, nomeado pelo presidente Lula. Duas figuras importantes da diretoria, Elizabeth Hypolito e João Hallak Neto, decidiram entregar seus cargos, alegando desacordo com a condução autoritária da gestão atual.

Os servidores do IBGE têm demonstrado insatisfação com várias decisões de Pochmann, incluindo a criação de uma fundação denominada IBGE+ e mudanças no regime de trabalho, como o retorno presencial obrigatório. A criação desta fundação, que visa captar recursos privados para financiar pesquisas, foi realizada sem consulta ampla aos quadros técnicos, gerando preocupações sobre a autonomia e a independência do instituto.

Além disso, a gestão Pochmann tem sido acusada de tomar decisões "centralizadoras, arbitrárias e autocráticas". A transferência de servidores para um novo local de trabalho, considerado de acesso difícil, também foi um ponto de atrito. O clima organizacional deteriorado tem levado muitos servidores a se manifestarem publicamente, pedindo mudanças na administração do IBGE.

A crise culminou em um ato de protesto e em cartas abertas assinadas por centenas de servidores e gerentes, expressando apoio aos diretores demissionários e criticando a falta de diálogo e transparência. A situação atual levanta questões sobre a governança do IBGE e o impacto das decisões administrativas na credibilidade de suas estatísticas e pesquisas.

A administração de Pochmann rebateu as acusações, afirmando que mantém diálogo com os funcionários e negando qualquer comportamento autoritário, mas a saída de diretores e a continuidade dos protestos sugerem que a crise ainda está longe de ser resolvida.

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