São Paulo, 03 de Fevereiro de 2025 - Em uma decisão que encerra um capítulo do inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado pós-eleitoral de 2022, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, arquivou um pedido feito pelo PSOL para incluir o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, nas investigações. A decisão foi baseada na recomendação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que não encontrou elementos suficientes para justificar a inclusão de Tarcísio no processo.
O pedido do PSOL argumentava que a presença de Tarcísio de Freitas no Palácio da Alvorada em 19 de novembro de 2022 poderia ser uma evidência de sua participação em um suposto planejamento golpista. No entanto, após análise, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, concluiu que a simples presença no local, sem provas adicionais de envolvimento direto em atos ilegais, não justificava a continuidade da investigação contra o governador. Moraes, ao acatar o parecer da PGR, declarou: "Diante do exposto, acolho a manifestação da Procuradoria-Geral da República e defiro o arquivamento desta investigação".
Esta decisão marca um ponto importante na discussão sobre como se deve proceder em investigações de atos políticos potencialmente subversivos, destacando a necessidade de provas sólidas para incriminar personalidades públicas. A reação ao arquivamento tem sido variada, com alguns vendo como uma proteção aos direitos individuais, enquanto outros questionam se a investigação foi encerrada prematuramente.
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