Em reunião realizada na tarde desta terça-feira, 4, na sede da Federação Cearense de Futebol (FCF), representantes dos clubes, das autoridades de segurança e da própria FCF discutiram a operação para o Clássico-Rei, que acontecerá no próximo sábado, 8, às 16h30min, na Arena Castelão, pelo Campeonato Estadual. Este será o primeiro encontro entre Fortaleza e Ceará em 2025.
A Polícia Militar e a Guarda Civil não revelaram o número de agentes que serão designados para o evento. A PM divulgará a quantidade de policiais em uma nova reunião, marcada para quinta-feira, 6. A corporação acredita que será necessário realizar uma análise mais detalhada do ambiente da partida para definir o efetivo adequado.
O capitão responsável pela segurança do evento, André Henrique de Araújo, comentou que será feita uma "avaliação de riscos" do jogo e que questões pendentes serão resolvidas em reuniões ao longo da semana. Além disso, será levado em consideração o que ocorreu nas partidas entre Horizonte e Fortaleza, e Ceará e Ferroviário, a fim de evitar episódios semelhantes.
A possibilidade de retorno das torcidas organizadas ao estádio está sendo monitorada pela PM, o que pode influenciar a operação de segurança, caso seja confirmada. A decisão do Tribunal de Justiça Desportiva do Estado do Ceará (TJDF-CE) sobre o assunto deverá ser tomada até quarta-feira, 5.
A Guarda Civil Municipal informará seu efetivo após a divisão dos agentes para o Carnaval de Fortaleza. Outras entidades também já divulgaram o número de profissionais disponíveis para o clássico: serão seis policiais civis, 25 bombeiros militares, 40 bombeiros civis, 30 agentes da Agefis e 40 guardas da AMC.
Foi definido que, por ser o time mandante, a torcida do Fortaleza deixará o estádio primeiro. A quantidade de tempo que a torcida do Ceará precisará esperar após o término da partida ainda não foi determinada, mas fatores como o trânsito e a movimentação nos arredores do Castelão poderão influenciar esse intervalo.
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