Estados Unidos anuncia a recompensa de R$ 152 milhões para quem ajudar a prender o ditador Nicolás Maduro, da Venezuela.

Estados Unidos Anunciam Recompensa de R$ 152 Milhões por Informações sobre Nicolás Maduro

O governo dos Estados Unidos anunciou uma recompensa de até 15 milhões de dólares (aproximadamente R$ 152 milhões) para qualquer pessoa que forneça informações que ajudem na captura ou localização do presidente venezuelano Nicolás Maduro. A medida foi divulgada pelo Departamento de Estado dos EUA, que busca que Maduro seja levado à justiça por acusações de narcotráfico, corrupção e violações de direitos humanos.

A recompensa é parte de um esforço contínuo dos Estados Unidos para combater o tráfico de drogas, especialmente o suposto envolvimento de Maduro e membros de seu governo em atividades ilícitas relacionadas ao narcotráfico. As acusações contra o presidente venezuelano incluem alegações de que ele seria parte de uma rede de tráfico de cocaína, que teria como destino os Estados Unidos e outras partes do mundo.

O Departamento de Justiça dos EUA afirmou que a recompensa também se destina a identificar e capturar outras figuras-chave dentro do governo de Maduro, que são acusadas de envolvimento em crimes relacionados ao tráfico de drogas e corrupção em larga escala.

A decisão de oferecer a recompensa ocorre em um momento de crescente tensão entre os dois países, com a administração Biden criticando duramente o regime de Maduro pela repressão política, restrição de direitos civis e falta de transparência nas eleições venezuelanas.

Maduro, que está no poder desde 2013, já foi alvo de diversas sanções internacionais e continua a ser amplamente criticado pela comunidade internacional. O governo venezuelano, por sua vez, nega as acusações de envolvimento em atividades criminosas e classifica as ações dos Estados Unidos como uma tentativa de desestabilizar seu regime.

A recompensa é a maior já oferecida pelos Estados Unidos por informações relacionadas ao governo de Maduro, sinalizando a gravidade das acusações e o desejo das autoridades americanas de responsabilizar o presidente venezuelano pelos crimes pelos quais é acusado.

Fontes: Reuters, CNN.