Aos 35 anos, Francisco Barreto Júnior, o Chico Barreto, anunciou que vai se aposentar da ginástica artística. Natural de Ribeirão Preto (SP), Chico tem, na carreira, um quinto lugar na barra fixa na Rio 2016, além de um nono lugar por equipes nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021.
No Pan, conquistou um ouro por equipes em 2011, em Guadalajara-MEX, e três em Lima-PER, por equipes, barra fixa e cavalo com alça em 2019, ano em que foi eleito o melhor atleta das Américas. Ele também é dono de uma prata por equipes em Toronto-CAN, em 2015.
O ex-ginasta também tem uma prata e dois bronzes nos Jogos Mundiais Militares, dois ouros e dois bronzes em Jogos Sul-Americanos e 12 títulos nacionais.
- São 28 anos de carreira, quase 15 de seleção. São nove mundiais, duas olímpiadas, três pans, quatro Jogos Sul-Americanos. É muita coisa. Hoje, atualmente, eu era o atleta mais experiente, mais velho do país. Faço um balanço bom. Apesar de não ter conquistado medalha olímpica, foi por pouco em 2016, mas foi uma carreira de sucesso. Difícil, mas gratificante. Foram algumas derrotas, mas muitos resultados positivos também.
Chico começou a carreira em Ribeirão Preto, mas ainda garoto, aos 13 anos, mudou-se para São Caetano do Sul (SP) para aprimorar os treinos. Depois, em 2014, transferiu-se para o Esporte Clube Pinheiros, na capital do estado, onde ficou até se aposentar e foi homenageado no último sábado.
Para ele, os momentos mais marcante dos quase 30 anos de carreira foram em 2016 e 2019, no Rio de Janeiro e em Lima.
- Foi em 2016, sem dúvidas, no Rio de Janeiro. Vai demorar para acontecer isso de novo, uma Olimpíadas no Brasil. Foi a primeira vez que competimos com a equipe completa no masculino. Fui quinto lugar na barra, única final na história da barra fixa. E teve o Pan com ouro inédito no cavalo com alças, que ficou marcado para mim e para o Brasil.
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