Uma família inocente foi vítima de violência tão brutal. A perda de vidas, especialmente de uma criança tão jovem, é devastadora e deixa um impacto duradouro na comunidade. A violência armada, infelizmente, continua sendo um grave problema em muitas áreas, e casos como este destacam a urgência de medidas para combater a criminalidade e proteger os cidadãos.
A investigação em andamento pela Delegacia de Homicídios é crucial para identificar os responsáveis por esse ato terrível e para entender as motivações por trás desse ataque. Espera-se que os culpados sejam levados à justiça e que as autoridades façam tudo ao seu alcance para prevenir tragédias como esta no futuro. Enquanto isso, a comunidade se une em solidariedade para apoiar os entes queridos da família e para exigir mudanças que possam evitar que mais vidas sejam perdidas para a violência armada.
Os três estavam em um Voyage branco alugado de uma locadora quando, em frente a um ponto de ônibus na Estrada Bento Pestana, no bairro Baldeador, 2 criminosos em uma moto emparelharam e abriram fogo. A mulher estava no banco de trás e ainda tentou proteger o bebê.
A criança ficou com uma bala alojada na cabeça e teve uma fratura na perna. Moradores a levaram para o Hospital Municipal Getúlio Vargas Filho (Getulinho).
Diante da complexidade do quadro, médicos decidiram transferi-la para o Hospital Estadual Alberto Torres, onde passou por cirurgia. Às 5h08 desta segunda-feira, porém, o menino teve 2 paradas cardiorrespiratórias e morreu.
O Voyage MPI alugado onde as vítimas estavam é da Movida e está registrado no Detran-SP. Segundo a documentação do veículo, o carro é do Município de São Paulo.
Muros da vizinhança ficaram com marcas de tiros. A Polícia Militar reforçou o patrulhamento na região.
Uma moradora do Baldeador, há mais de 10 anos, contou que a região é calma e que, no momento do ataque, ela pensou que fossem fogos. Em seguida, ela notou que havia pessoas baleadas. A mulher disse também que foram os próprios vizinhos que socorreram o bebê.
“Estávamos dormindo e escutamos muitos tiros. Pensamos que fossem balões ou fogos. Mas, depois vimos as pessoas mortas. Assustador e muitos tiros. Aqui não tem essas coisas. É bem pacato. Moro aqui há 10 anos e nunca tinha acontecido. É bem assustador essas coisas”, disse.