Nos bairros Menino Deus, Cidade Baixa e Centro Histórico, que antes estavam submersos, a água recuou após a reativação das casas de bombas. As tempestades no Rio Grande do Sul já resultaram em 149 mortes e afetaram mais de 2,1 milhões de pessoas.
Impacto da Enchente
A enchente do Guaíba, que alcançou o nível mais alto registrado desde 1941, causou destruição em casas e comércios. Agora, os moradores se deparam com as consequências: a presença de animais mortos, esgoto nas ruas e ratos nas ruas, impregnando o ar com um odor insuportável.
Medidas de Contenção
Graças à reativação das casas de bombas, parte das ruas já está seca. Das 23 bombas que compõem o sistema anti-enchente da capital, 19 precisaram ser desligadas devido ao risco de choque elétrico. Atualmente, nove estão em operação, de acordo com o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae).
Esforços de Limpeza
O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) informou que até sexta-feira (10), 365 toneladas de resíduos, lodo e entulho foram removidos das ruas da capital. O diretor-geral do DMLU, Carlos Hundertmarker, afirmou que este é "o maior desafio da história" do departamento. Um plano de limpeza foi montado para mapear e lidar com os estragos causados pela enchente.
Números da Tragédia
Segundo o boletim da Defesa Civil divulgado nesta quarta-feira (15), as tempestades e enchentes no Rio Grande do Sul resultaram em 149 mortes, 108 pessoas desaparecidas e 806 feridos.