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Rio Grande do Sul confirma mais 19 casos de leptospirose após enchentes; total chega a 48

Há 454 casos suspeitos de contágio e duas mortes foram registradas.

Publicada em 23/05/24 às 11:04h - 31 visualizações

Marcos Carneiro / Rede Mult de Comunicação


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Rio Grande do Sul confirma mais 19 casos de leptospirose após enchentes; total chega a 48
Estado é atingido por temporais e enchentes desde final de abril  (Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil / Rede Mult de Comunicação)
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou na manhã desta quinta-feira (23) mais 19 casos de leptospirose em meio às enchentes que atingem o estado. Com isso, o número total de casos confirmados sobe para 48. Duas pessoas morreram em decorrência da doença. Os casos foram confirmados após análises do Laboratório Central do Estado (Lacen), a partir das notificações enviadas pelos municípios.

Os alagamentos aumentam a chance de infecção, e o governo alerta para a necessidade de procurar atendimento médico ao perceber sintomas como febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (especialmente nas panturrilhas) e calafrios.

De acordo com dados da secretaria, até o dia 19 de abril, houve 129 casos e seis óbitos por leptospirose em 2024 no RS. O estado começou a ser atingido pelas enchentes no dia 29 de abril. No total, no ano passado, foram 477 casos e 25 óbitos, informou a SES.

Em relação aos casos de pessoas sob suspeita de contágio, são 545, segundo a pasta.

Tragédia no RS

Devido aos temporais e inundações, 162 pessoas perderam a vida no RS. A Defesa Civil também relata que há 75 pessoas desaparecidas, 806 feridas e 653,1 mil desabrigadas.

Dois óbitos por leptospirose

Os casos fatais da doença associados às enchentes começaram a ser confirmados pelas autoridades municipais nesta semana. Em Venâncio Aires, um homem de 33 anos faleceu no dia 17 de maio, conforme informações da prefeitura, sem revelar sua identidade. Segundo relatos municipais, ele tomou precauções, como o uso de botas durante as inundações, mas ainda assim teve contato com a água.

Em Travesseiro, Eldo Gross, 67 anos, também faleceu devido à doença, também em 17 de maio.

Eldo Gross faleceu devido à leptospirose em Travesseiro — Foto: Arquivo pessoal

O que é leptospirose e como é transmitida

A leptospirose é uma enfermidade infecciosa causada pela bactéria Leptospira interrogans. Ela é transmitida por meio da exposição direta ou indireta à urina de animais infectados, principalmente roedores.

Durante enchentes e inundações, a urina de ratos, presente em esgotos e bueiros, se mistura à água da chuva e à lama das inundações. Qualquer pessoa que entre em contato com água da chuva ou lama contaminada corre o risco de se infectar. A bactéria presente na água penetra no corpo humano através da pele ou mucosas.

Bovinos, suínos e cães também podem adoecer e transmitir leptospirose aos humanos.

Embora frequentemente assintomática, a leptospirose pode progredir para complicações graves, incluindo falência de órgãos. Segundo o Ministério da Saúde, a doença tem uma média de letalidade de 9%.

Importância do teste laboratorial

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) ressalta que, diante do atual cenário de chuvas e inundações em várias regiões do Estado, casos suspeitos originados em áreas alagadas e com sintomas compatíveis com leptospirose devem iniciar tratamento imediato e, sempre que possível, coletar amostras a partir do sétimo dia de sintomas para envio ao Laboratório Central do Estado (Lacen).

Tratamento

O tratamento com antibióticos deve ser iniciado ao primeiro sinal de suspeita por um profissional de saúde. Em casos leves, o tratamento é ambulatorial, mas em casos graves, a hospitalização é necessária para evitar complicações e reduzir a letalidade. A automedicação não é recomendada.

Se houver suspeita da doença, é importante buscar atendimento médico e relatar qualquer exposição de risco. O uso de antibióticos, conforme prescrito pelo médico, é recomendado em qualquer fase da doença, mas é mais eficaz durante a primeira semana de sintomas.

Desinfecção do ambiente

Em áreas afetadas por água da chuva, recomenda-se a desinfecção do ambiente com água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%), na proporção de um copo de água sanitária para um balde de 20 litros de água.

Outras medidas preventivas incluem armazenar alimentos em recipientes fechados, manter a cozinha limpa sem resíduos de alimentos, remover sobras de comida ou ração de animais domésticos antes do anoitecer, manter o terreno limpo e evitar o acúmulo de objetos nos quintais para evitar a presença de roedores. A exposição à luz solar também ajuda a eliminar a bactéria.



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