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Brasil reduz desperdício de água pela primeira vez em 6 anos, mas meta ainda é um desafio

Um estudo do Instituto Trata Brasil revela que 37,8% da água tratada no país é perdida antes de chegar às residências. De acordo com a Portaria do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), o índice máximo aceitável é de 25%.

Publicada em 05/06/24 às 08:48h - 38 visualizações

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Vazamento de água potável em Ribeirão Preto (SP), em foto ilustrativa.  (Foto: Lucas Faleiros/CBN Ribeirão / Rede Mult de Comunicação)
Após seis anos consecutivos de aumento, o desperdício de água registrou uma queda no Brasil, embora ainda esteja distante do nível aceitável. Segundo um estudo recente do Instituto Trata Brasil divulgado nesta quarta-feira (5), em 2022, 37,8% de toda a água potável produzida no país foi perdida antes de chegar às residências. Isso representa uma melhoria em relação a 2021, quando a perda era de 40,3%.

Apesar desse avanço, o percentual ainda está bem acima do limite estabelecido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), que é de 25%. De acordo com uma portaria do MDR, o Brasil tem até 2034 para alcançar esse índice.

O estudo indica que o volume total de água perdido por ano devido a vazamentos nas redes, desvios clandestinos, erros de medição dos hidrômetros e outros problemas chegou a 7 bilhões de metros cúbicos em 2022. Isso equivale a mais de 7,6 mil piscinas olímpicas cheias desperdiçadas diariamente.

Essa análise abrange dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e oferece uma visão geral do Brasil, das regiões, das 27 unidades da Federação e dos 100 municípios mais populosos do país.

A água perdida poderia ser aproveitada de diversas maneiras benéficas. Segundo o Trata Brasil, se considerarmos apenas as perdas por vazamentos (sem incluir desvios e erros de medição), o volume de 3,6 bilhões de metros cúbicos de água tratada desperdiçada em 2022 poderia ser utilizado para:
  • Abastecer por um ano aproximadamente 54 milhões de brasileiros, o que equivale à população total do Nordeste;
  • Atender a toda a população do país que não tem acesso a água potável, que totaliza 32 milhões de pessoas;
  • Suprir cinco vezes a população do Rio Grande do Sul. Este estado enfrentou problemas de abastecimento após suas estações de tratamento serem afetadas por enchentes.
Esses números destacam o potencial desperdício de recursos preciosos e ressaltam a importância de medidas eficazes para reduzir as perdas de água e garantir um uso mais sustentável desse recurso vital.

“Observamos uma lenta evolução nos indicadores de perdas de água, enquanto milhões de brasileiros continuam sem acesso regular e de qualidade à água potável. Além de afetar o abastecimento dos habitantes, esse desperdício exacerbado resulta em impactos ambientais severos, uma vez que os efeitos das mudanças climáticas, como vemos na tragédia vivida no Rio Grande do Sul, estão cada vez mais presentes no país, afetando diretamente a disponibilidade hídrica", diz Luana Pretto, presidente-executiva do Instituto Trata Brasil.

As diferenças regionais no cenário de perdas de água no Brasil são notáveis. O Norte e o Nordeste apresentam os maiores índices de desperdício, com 46,9% e 46,7%, respectivamente.

Por outro lado, as regiões Sul (36,7%), Centro-Oeste (35%) e Sudeste (34%) registram índices um pouco abaixo da média nacional (37,8%).

Quando se analisam os 100 municípios mais populosos do Brasil em 2022, apenas nove deles têm um desperdício inferior a 25%. Esses municípios são:
  • Goiânia (GO): 17,3%
  • Campo Grande (MS): 19,8%
  • Limeira (SP): 20,2%
  • Petrópolis (RJ): 23,4%
  • Campinas (SP): 20,2%
  • Maringá (PR): 23,4%
  • Suzano (SP): 23%
  • São José do Rio Preto (SP): 20,5%
  • Caruaru (PE): 24,6%
Esses dados evidenciam as disparidades regionais e municipais no que diz respeito ao desperdício de água no país.



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