Lula defende Julian Assange em declarações públicas desde 2010, quando o WikiLeaks começou a divulgar documentos secretos de governos e o fundador foi preso. Nos últimos anos, o presidente criticou em várias oportunidades a detenção prolongada de Assange, que passou 1.901 dias preso. Já no terceiro mandato, em 2023, ele mencionou o caso em um discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, entre outros momentos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou nesta terça-feira (25) a soltura do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, em uma postagem nas redes sociais.
"O mundo está um pouco melhor e menos injusto hoje. Julian Assange está livre depois de 1.901 dias preso. Sua libertação e retorno para casa, ainda que tardiamente, representam uma vitória democrática e da luta pela liberdade de imprensa", escreveu
Os EUA buscavam julgar Assange por vazar 700 mil documentos confidenciais desde 2010, revelando atividades militares e diplomáticas americanas, especialmente no Iraque e Afeganistão. Caso fosse extraditado para os EUA, ele enfrentaria a possibilidade de ser condenado a até 175 anos de prisão.
Assange deixou a prisão no Reino Unido nesta segunda-feira (24) após chegar a um acordo com a Justiça dos Estados Unidos para se declarar culpado em acusações de espionagem. Como ele já havia cumprido o tempo equivalente na "prisão preventiva", foi libertado.
Julian Assange chegou à Austrália, agora em liberdade.