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Narcotraficante brasileiro é capturado após mulher compartilhar localização em rede social

Ronald Roland chamou a atenção das autoridades ao ostentar vida de luxo

Publicada em 08/07/24 às 09:34h - 43 visualizações

Marcos Carneiro / Rede Mult de Comunicação


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Narcotraficante brasileiro é capturado após mulher compartilhar localização em rede social
Traficante que levava vida de luxo é preso após mulher compartilhar localização.  (Foto: Reprodução / Internet / Rede Mult de Comunicação)
Narcotraficante brasileiro Ronald Roland, suspeito de liderar um mega esquema de lavagem de dinheiro e abastecer cartéis de drogas no México, foi preso pela Polícia Federal esta semana após sua localização ser compartilhada por sua mulher em uma rede social. Ele é acusado de movimentar uma fortuna de R$ 5 bilhões em cinco anos.

A operação abrangeu sete estados, resultando na apreensão de dinheiro, joias, armas, 34 carros, um barco e dois aviões, além da prisão de oito pessoas.

A prisão de Ronald Roland ocorreu em Guarujá, onde ele estava dormindo com sua mulher e filha quando os policiais chegaram. O fim do cerco a Roland ocorre após dois anos de investigações.

Ronald Roland chamou a atenção das autoridades ao ostentar vida de luxo, especialmente após se mudar para Uberlândia, Minas Gerais, onde vivia em uma casa ampla em um condomínio de alto padrão.

"Uma pessoa chegando em casa com um veículo de R$ 500 mil. Uma semana depois, com um veículo de R$ 1 milhão. Outra semana, com um veículo de R$ 800 mil. Isso chamou a atenção da vizinhança. Quem é essa pessoa que mudou para cá?", conta Ricardo Ruiz, delegado da Polícia Federal em Uberlândia.

De acordo com o delegado, a operação focou na desmontagem do esquema de lavagem de dinheiro que Ronald mantinha, utilizando empresas de fachada para adquirir bens luxuosos.

"Foram adquiridas casas em nome de empresas, cujos sócios eram pessoas sem a mínima capacidade econômica para a aquisição de imóveis, veículos, aeronaves. Nós constatamos sócios de empresas, por exemplo, que trabalham em um restaurante, mas que são sócios de várias empresas que movimentaram dezenas de milhões de reais", explica Ricardo Ruiz.

Uma vasta rede de mais de 100 empresas operando em diversos setores - construção civil, aviação, locação de veículos, comércio geral e investimento em criptomoedas - foi utilizada em um mega esquema de lavagem de dinheiro que movimentou mais de R$ 5 bilhões ao longo de cinco anos.

Segundo relatórios do Coaf, os criminosos transportavam grandes quantias de dinheiro vivo em sacos de lixo e realizavam depósitos fracionados em caixas eletrônicos para evitar chamar a atenção. Um exemplo foi observado na Zona Norte de São Paulo, onde foram depositados R$ 60 mil em 20 envelopes.

Andrezza de Lima Joel, segunda esposa de Ronald Roland e proprietária de uma loja de biquínis no Guarujá, também foi envolvida no esquema. A loja, segundo a PF, recebeu R$ 200 mil em depósitos fracionados em um único dia, feitos em um caixa eletrônico em Foz do Iguaçu. Andrezza foi alvo das autoridades esta semana.

"O que constatamos foi a falta de capacidade econômica e financeira da esposa, que, mesmo assim, adquiriu uma loja de biquínis que comprou veículos e aeronaves", disse o delegado Ricardo Ruiz.

A loja de biquínis, de acordo com a investigação, comprou um avião no valor de R$ 3 milhões.

"Apesar de anúncios de biquínis, se esses eram suficientes para comprar uma aeronave de milhões de reais e veículos de luxo, é uma questão diferente", acrescentou o delegado Ricardo Ruiz.

Andrezza costumava compartilhar viagens em jatos particulares nas redes sociais. Curiosamente, foi a segunda vez que Roland foi exposto pela indiscrição de uma companheira. Na época, a esposa anterior também compartilhou o paradeiro do marido na Zona Leste de São Paulo em uma rede social, o que levou à sua prisão em 2019. Ele foi liberado pela Justiça no ano seguinte.

Ronald Roland, de 50 anos, possui um extenso histórico criminal que inclui investigações por sonegação de impostos, corrupção ativa, associação criminosa e falsidade ideológica desde os anos 2000. A partir de 2012, ele passou a ser monitorado pela Polícia Federal por envolvimento com o tráfico internacional de drogas, associando-se a grandes narcotraficantes na América do Sul, América Central e México.

A defesa de Ronald e Andrezza não se manifestou até o momento, alegando não ter acesso ao processo completo.



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