O Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) está presente em várias etapas da cadeia de produção e distribuição e no final acaba na conta do consumidor. A pretexto de gerar receita para o governo para cada etapa da transformação e comercialização de um produto ou serviço.
A carne, tema de grande apelo nacional desde a eleição, foi trazida a tona na última semana e foi finalmente, conforme a promessa petista, atendida. A carne entrou na cesta básica.
Por outro lado, a influência do IVA em produtos isentos pode ser percebida indiretamente em outros produtos ou serviços que não sejam isentos. O IVA é um imposto regressivo, ou seja, afeta mais o consumo de produtos básicos e de necessidades diárias do que bens de luxo. Portanto, adicionar a carne na cesta pode ser um tiro no pé para o Governo Federal.
A perspectiva é a de que o imposto chegue a mais de 27%, o maior do mundo. Dado que a carne entrou de última hora, é possível que venha a elevar o IVA em 0,4 ponto percentual, para compensar a isenção. Ademais, houve redução de 60% do IVA para medicamentos e de 40% para incorporadoras e construtoras, o que vai elevar ainda mais o percentual do imposto.
