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Milícias da Cracolândia: Operação da MP e polícia pretende prender GCMs acusados de envolvimento com traficantes de armas e milícia

Autoridades buscam cumprir sete mandados de prisão preventiva contra os investigados.

Publicada em 06/08/24 às 09:34h - 29 visualizações

Marcos Carneiro / Rede Mult de Comunicação


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Milícias da Cracolândia: Operação da MP e polícia pretende prender GCMs acusados de envolvimento com traficantes de armas e milícia
GCMs são acusados de vender armas para criminosos do PCC (Primeiro Comando da Capital).  (Foto: Ministério Público do Estado de São Paulo / Rede Mult de Comunicação)
Nesta terça-feira (6), uma grande operação está em andamento na Cracolândia, uma área conhecida pela venda e consumo de drogas no Centro de São Paulo. Autoridades buscam cumprir sete mandados de prisão preventiva contra os investigados.

O Ministério Público (MP), Receita Federal, Polícia Militar (PM), Polícia Civil, Polícia Federal (PF) e Ministério Público do Trabalho (MPT) estão conduzindo a operação na manhã de hoje para prender três guardas-civis metropolitanos, um ex-agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e dois traficantes de drogas.

De acordo com a investigação, os guardas e o ex-guarda são suspeitos de integrar uma milícia acusada de extorquir dinheiro de comerciantes na Cracolândia. Além disso, um casal de traficantes é suspeito de vender armas ilegais e de explorar a prostituição e o tráfico de drogas.

A Operação Salus et Dignitas (saúde e dignidade) teve início por volta das 9h, com promotores e policiais nas ruas para cumprir sete mandados de prisão preventiva e 117 mandados de busca e apreensão em endereços relacionados aos investigados. A Justiça também expediu 46 ordens de sequestro e bloqueio de bens, além da suspensão de atividades econômicas em 44 imóveis comerciais.

"Além da perda da licença, os imóveis serão lacrados pelas autoridades municipais para garantir que a atividade ilícita não retorne ao local", informa uma nota da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Durante um ano de investigação, promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e policiais identificaram que a quadrilha se dividia em cinco grupos de atuação na Cracolândia:

-Ferros-velhos: Empresários são suspeitos de explorar a mão-de-obra de dependentes químicos, que furtavam fios de energia para trocá-los por drogas. Crianças e adolescentes foram encontrados participando desse comércio irregular.

-Milícia de GCMs: Guardas-civis metropolitanos, policiais militares e civis são suspeitos de formar uma milícia para extorquir dinheiro de comerciantes em troca de proteção, arrecadando cerca de R$ 6 milhões em propina em quase um ano.

-Receptação de celulares: Comerciantes libaneses são suspeitos de montar um esquema para revender celulares roubados e furtados, recebidos de grupos criminosos como as 'gangues da bicicleta'.

-Hotéis e hospedarias: A facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) usa uma rede de hotéis e hospedarias para armazenar drogas e realizar tribunais do crime, além de explorar sexualmente mulheres e menores de idade.

-Favela do Moinho: A comunidade próxima à linha da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) serve como base do PCC, de onde saem ordens para o tráfico na Cracolândia e abriga armas e drogas. Os criminosos usavam detectores de radiofrequência para monitorar a PM e antecipar operações, além de realizar julgamentos internos para punir membros e moradores.

Os investigadores qualificaram a região central de São Paulo como um "ecossistema de atividades econômicas ilícitas", onde as organizações criminosas competem para que o PCC exerça controle sobre o território.

O objetivo da operação é desarticular esses esquemas criminosos, que, segundo os promotores, ajudam a manter o fluxo contínuo de dependentes químicos nas ruas.

A decisão do juiz Leonardo Valente Barreiros, da 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro, estabelece um habeas corpus coletivo para os dependentes químicos durante a operação. Aqueles que portarem até 20 pedras de crack ou estiverem em situação de miséria não poderão ser presos em flagrante. O juiz afirma que a medida visa proteger a dignidade humana.




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