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Mãe de delegada assassinada afirma que namorado da filha era ciumento e violento: "Chega de mortes de mulheres

Apesar dos relatos de abuso, Patrícia descrevia Tancredo como “um homem bom” e mencionava que ele havia estudado Medicina na Argentina.

Publicada em 12/08/24 às 16:37h - 28 visualizações

Rede Mult de Comunicação / Ana Melo.


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Mãe de delegada assassinada afirma que namorado da filha era ciumento e violento:
Patrícia, natural do Recife, deixa um filho de 7 anos.  (Foto: Rede Mult de Comunicação / Redes Sociais.)
O corpo de Patrícia Neves Jackes Aires, uma delegada de 39 anos, foi encontrado no domingo (11) em uma área de mata na Bahia. A mãe da vítima, Maria José Jackes, revelou que Patrícia havia denunciado comportamentos abusivos e controladores do namorado, Tancredo Neves Feliciano de Arruda, que é o principal suspeito do crime.

Maria José relatou que Patrícia havia enviado um áudio para ela, dizendo: “Mãe, vou pegar um remédio para me controlar porque lá vai ter muito homem. Não sei se vou conseguir me controlar.” Esse áudio, segundo Maria José, foi uma indicação da personalidade violenta de Tancredo, e chegou a Patrícia somente após a separação do casal.

A mãe de Patrícia expressou sua dor e frustração, afirmando que a única coisa que a mantém firme é o amor pela família. “Não sei como estou de pé. Acho que é porque tenho meu neto, que me ama demais, e meu filho, que também precisa de mim. Precisamos mudar isso, chega de matar mulheres. Estamos sendo massacradas em todo o país”, lamentou.

Apesar dos relatos de abuso, Patrícia descrevia Tancredo como “um homem bom” e mencionava que ele havia estudado Medicina na Argentina. “Ela dizia que ele era carente e tinha um pai médico conhecido em Salvador”, disse Maria José.

Patrícia, natural do Recife, deixa um filho de 7 anos. Criada pela mãe após a morte do pai, Patrícia formou-se em Letras e trabalhou como professora de português e inglês em escolas públicas de Pernambuco. Posteriormente, formou-se em jornalismo e Direito, sendo aprovada no concurso para delegada civil na Bahia há 10 anos.

Especialista em Direito Penal e Processo Penal, Patrícia assumiu o cargo de delegada em 2016 na Delegacia Territorial de Barra, passando também por Maragogipe e São Felipe, e atualmente trabalhava em Santo Antônio de Jesus como plantonista. Ela era dedicada ao enfrentamento da violência de gênero e, em 2021, atuou no Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher (NEAM) em Santo Antônio de Jesus.

Minha filha trabalhava incessantemente, fazia plantão durante a noite e chegava de manhã. Ela amava a Bahia, era uma profissional dedicada, adorava Salvador e Ivete Sangalo, e tinha um carinho especial por nosso Pernambuco e Tamandaré. Tentei dar o melhor para meus filhos e acredito que só com estudo podemos fazer um país melhor”, concluiu Maria José.



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