Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) saíram em defesa de Alexandre de Moraes após uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo, divulgada na terça-feira (13), alegar que o ministro teria utilizado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar apoiadores de Bolsonaro. Os colegas de Moraes no STF destacaram que ele é um juiz comprometido e que suas ações foram corretas.
Alguns ministros ressaltaram que a troca de mensagens com funcionários é uma prática comum e não se compara ao caso da "Vaza Jato", que revelou interações do ex-juiz e atual senador Sérgio Moro com membros do Ministério Público Federal (MPF). A Folha de S. Paulo relatou que o gabinete de Moraes no STF teria solicitado, de forma informal, que o setor de combate à desinformação do TSE investigasse bolsonaristas durante e após as eleições de 2022.
A oposição no Congresso Nacional decidiu adiar a apresentação do pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes para setembro. Dois fatores estão por trás dessa decisão:
Em segundo lugar, pretendem iniciar uma coleta pública de assinaturas até 7 de setembro para garantir maior apoio político ao pedido.
O deputado que está liderando a iniciativa declarou: “Decidimos lançar uma campanha nacional para obter apoio e apresentaremos o pedido ao presidente do Senado no dia 9 de setembro.” A equipe responsável pelo pedido está trabalhando intensamente para incluir as informações mais recentes divulgadas pela Folha.
Outros políticos ligados a Bolsonaro, como a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e os deputados federais Marcel Van Hattem (Novo-RS), Ubiratan Sanderson (PL-RS) e Carol de Toni (PL-SC), também comentaram sobre a matéria. Além disso, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi protocolada na Câmara para investigar possíveis abusos de autoridade, conforme o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).
Ferreira também anunciou que solicitará ao jornalista Glenn Greenwald, um dos autores da reportagem da Folha, acesso completo aos materiais mencionados na publicação.