Na quarta-feira (14), o senador Eduardo Girão, do partido Novo-CE, fez um pronunciamento pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Girão expressou sua "grande fé e esperança" de que o pedido de impeachment se torne o maior da história, com assinaturas de parlamentares, juristas e milhões de brasileiros.
Ele anunciou que o pedido será iniciado hoje, com o objetivo de ser entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, no dia 9 de setembro, após encerrar o período de apoio no dia 7.
O senador também criticou o que considera uma "escalada antidemocrática e autoritária" por parte de alguns ministros do STF, alegando que o Brasil enfrenta uma série de injustiças que têm repercutido internacionalmente.
Ele mencionou uma reportagem da Folha de S.Paulo que afirma que Moraes teria usado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Girão questionou a legitimidade de ações como a retenção de passaportes, bloqueio de contas bancárias e remoção de perfis nas redes sociais por ordem judicial, questionando se isso representa verdadeiramente uma democracia.
Ele também criticou o fato de que o Senado nunca tenha julgado um pedido de impeachment de um ministro do STF e destacou que um grupo de senadores e deputados está promovendo um pedido de impeachment coletivo contra Moraes.
— Essa caçada implacável precisa chegar ao fim, e o Senado Federal deve cumprir seu papel! Não podemos nos esquivar de cumprir nosso dever em uma nação que está desequilibrada, com um Poder dominando os demais.
Precisamos agir em solidariedade a 61% dos brasileiros que, segundo uma pesquisa recente, temem se manifestar nas redes sociais devido ao medo de retaliação dos poderosos.