O incêndio que começou no Parque Nacional de Brasília no domingo (15) provocou a cobertura da capital federal com fumaça durante a madrugada e manhã desta segunda-feira (16). Como consequência, escolas suspenderam as aulas e a Universidade de Brasília (UnB) também decidiu não realizar atividades presenciais.
A fumaça causou dificuldades na visibilidade e fez com que muitas pessoas usassem máscaras para evitar a inalação.
A Secretaria da Educação do Distrito Federal autorizou que escolas próximas às áreas afetadas suspendam as aulas se identificarem riscos à saúde dos alunos. Até o momento, o CEF 306 Norte, o Centro de Ensino Médio da Asa Norte (CEAN), o CEM Paulo Freire, na 610 Norte, e o Centro de Ensino Fundamental 1 do Lago Norte (CELAN) suspenderam suas atividades.
No domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobrevoou o Parque Nacional e se reuniu com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, nesta segunda-feira (16), para discutir mudanças climáticas e os incêndios que afetam o Brasil. A queimada na região ainda persiste, com cerca de 70 combatentes, incluindo membros do Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal (CBMDF) e do governo federal, trabalhando no local por volta das 12h desta segunda-feira.
De acordo com o CBMDF, o fogo é considerado de “grandes proporções”, mas está sob controle. No entanto, os combatentes enfrentam desafios devido ao clima seco e outras condições climáticas adversas. A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar as causas do incêndio, e as investigações já estão em andamento.
No domingo, o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou uma série de medidas para o governo federal visando conter a devastação em biomas como a Amazônia e o Cerrado.
Entre as medidas está a abertura de crédito extraordinário fora do arcabouço fiscal para combater a devastação, uma pauta que a ministra Marina Silva defendeu em audiência no Senado há duas semanas.