Nas imagens, é possível observar dezenas de cadeiras sendo arremessadas, além da aglomeração de pessoas durante a confusão próxima ao palco do ginásio. O presidente da Apeoc, Anízio Melo, precisou sair escoltado por uma equipe de segurança. Ainda assim, ele chegou a ser atingido por objetos que foram jogados por quem a entidade chamou, em nota, de "criminosos".
Em nota a Apec afirmou, “Nos momentos finais da Assembleia, os criminosos arremessaram diversas cadeiras e jogaram vários objetos contra as cabeças dos membros de nossa direção e demais pessoas, que estavam de costas se dirigindo à saída do Ginásio Aécio de Borba. As cenas lamentáveis e inadmissíveis de selvageria, que circulam nas redes sociais envergonham a nobre profissão que exercemos e maculam a imagem da categoria dos profissionais do magistério perante a sociedade”.
"Vimos a público nos manifestarmos acerca dos atos criminosos praticados por uma minoria truculenta composta por arruaceiros covardes e antidemocráticos, que, por meio da violência explícita, colocaram a vida de diversas pessoas em risco na Assembleia Geral da categoria", cita nota assinada pela direção da Apeoc. "A luta continua. Fascistas não calarão a nossa voz!".
Algumas deliberações foram realizadas, segundo a Apeoc. Dentre elas, 36 encontros estaduais para debater as propostas da mesa de negociação com o governo estadual junto à categoria. Para isso, estão previstas paralisações locais entre os dias 15 e 19 de abril. As medidas foram aprovadas na quarta-feira (3) pela executiva da entidade. Os aumentos previstos são:
5,62% para os aposentados;
7,3% para os profissionais contratados por tempo determinado;
5,62% para os efetivos em estágio probatório;
10% a 15% para os efetivos estáveis;
12% a 17% para os professores com doutorado.