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Ceará

UFC reivindica posse de terreno e moradores precisam deixar o local ainda este mês

o todo, 33 famílias vivem na região requerida pela Universidade Federal do Ceará para a reintegração de terra

Publicada em 21/05/24 às 11:42h - 54 visualizações

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UFC reivindica posse de terreno e moradores precisam deixar o local ainda este mês
 (Foto: Reprodução / Rede Mult de Comunicação)

As residências foram construídas com base em acordos verbais entre administrações anteriores da UFC e os funcionários, que se estabeleceram no local e edificaram suas casas. Devido à incerteza jurídica, a aposentada Valnice Oliveira solicitou usucapião — ou seja, o reconhecimento da posse do terreno onde reside há um longo período —, porém, ainda não obteve uma decisão favorável.

Há 15 anos que luto, mas até agora nada consegui. No ano passado, três cidadãos vieram aqui e nos deram uma boa esperança, dizendo que não seríamos despejados e, se precisassem do terreno, seríamos indenizados, certo? E agora, de repente, chega essa ordem de despejo, nos deixando muito aflitos, pois não temos para onde ir, aqui é nossa casa. Foi aqui que investimos todas as nossas economias, todas as nossas esperanças, onde criamos nossos filhos. Não invadimos nada aqui, fomos mandados pelo reitor da época, e nossos maridos e alguns pais eram todos funcionários da escola", explica.

UFC pede reintegração de posse de terreno e famílias podem ser despejadas

A pensionista Maria Genésia é outra moradora dessa área. Já são 48 anos vivendo aqui, na casa construída pelo marido, já falecido, que era funcionário da Universidade. Ela diz que não tem para onde ir se for despejada: "Ficamos aqui sem saber o que fazer, porque quero minha moradia, não quero indenização."

Ao todo, 33 famílias vivem na área requerida pela UFC para a reintegração de terra. A partir da entrega das intimações no início deste mês, os moradores têm 30 dias para deixar as casas.

O militante social Lúcio Alves apresenta três reivindicações à UFC sobre a questão: "Na semana passada, fomos à Reitoria da Universidade Federal do Ceará, onde protocolamos uma carta aberta à reitoria, exigindo três coisas. Primeiro, que a Reitoria da UFC realize uma audiência com as famílias ameaçadas de despejo. Segundo, o encerramento de todos os processos de reintegração de posse da UFC contra as famílias. E terceiro, a construção de um plano de regularização fundiária para todas as famílias."






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