Em um desdobramento significativo no caso do assassinato do torcedor do Fortaleza, Ozeni de Sousa Silva, conhecido como "Guabiru", quatro suspeitos foram detidos nesta quarta-feira (18), mais de um ano após o crime que chocou a comunidade esportiva e local. Ozeni, de 39 anos, foi brutalmente atacado em setembro de 2023, em frente à sede de uma torcida organizada do time, localizada no Bairro Jangurussu.
Na fatídica noite, Ozeni foi alvo de uma agressão violenta, sendo atingido por golpes de pedra mesmo após já estar caído no chão. A brutalidade do crime levantou preocupações sobre a segurança entre torcedores e o papel das torcidas organizadas.
Ozeni não era apenas um torcedor fervoroso, mas também dedicava seu tempo a causas sociais, atuando como voluntário em um projeto que oferecia aulas de boxe para crianças e adolescentes da comunidade, mostrando seu comprometimento em proporcionar uma alternativa saudável e construtiva para os jovens.
A operação que resultou nas prisões foi coordenada pela Polícia Civil, que cumpriu quatro mandados de prisão temporária relacionados ao crime de homicídio, além de 17 mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados.
As detenções foram realizadas em diferentes bairros de Fortaleza: um homem de 23 anos foi preso no Passaré, enquanto um segundo suspeito, de 20 anos, foi capturado no Bairro Barroso.
Outro envolvido, de 27 anos e com antecedentes criminais por receptação, foi encontrado no Jangurussu. O quarto suspeito, de 29 anos, foi detido em Aquiraz, município que integra a Região Metropolitana de Fortaleza.
Após serem presos, os quatro indivíduos foram levados ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, onde estão sendo interrogados. A polícia ressaltou que as investigações continuam em andamento, com o objetivo de identificar, localizar e prender outros possíveis suspeitos que possam ter participação no crime.
As detenções trazem uma sensação de alívio para a família e amigos de Ozeni, que clamavam por justiça desde o trágico evento. A polícia e a comunidade esperam que essas prisões ajudem a inibir a violência entre torcidas e promovam um ambiente mais seguro para os torcedores e para todos os cidadãos.
A luta por justiça para Guabiru ainda continua, à medida que as investigações se aprofundam e mais informações sobre o caso surgem.