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Justiça anula pedido de prisão de Gusttavo Lima; entenda o caso

A Justiça de Pernambuco revogou o pedido de prisão do cantor Gusttavo Lima na tarde desta terça-feira (24/9), conforme decisão do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, segundo o jornal Folha de S.Paulo. O magistrado também extinguiu a restrição ao

Publicada em 25/09/24 às 15:36h - 23 visualizações

Renan Feitosa / Rede Mult de Comunicação


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Justiça anula pedido de prisão de Gusttavo Lima; entenda o caso
Desembargador anulou pedido de prisão do cantor Gusttavo Lima  (Foto: GETTY IMAGES / Rede Mult de Comunicação)

"As justificativas utilizadas para a decretação da prisão preventiva e para a imposição das demais medidas cautelares constituem meras ilações impróprias e considerações genéricas", afirmou Maranhão em sua decisão.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco havia determinado a prisão do cantor na segunda-feira (23/9), no contexto da operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco, que já resultou na prisão da empresária e influenciadora digital Deolane Bezerra e de outros investigados.

A operação investiga um esquema de lavagem de dinheiro relacionado à exploração de jogos do bicho e de azar. Em resposta à BBC News Brasil, a Polícia Civil de Pernambuco não forneceu detalhes sobre o pedido de prisão, que está em segredo de Justiça.

Conforme informações do portal Jornal do Commercio e do jornal O Globo, Gusttavo Lima teria deixado o Brasil na segunda-feira em um avião particular com a família, com destino a Miami. Fontes da PF disseram à colunista Raquel Landim, do portal UOL, que o cantor foi incluído na lista de procurados em portos e aeroportos brasileiros.

Nesta terça, Deolane e outros 17 investigados pela operação Integration foram liberados após um pedido de habeas corpus ser aceito pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Em nota, a defesa de Gusttavo Lima informou na segunda-feira que o pedido de prisão foi "uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais". Os advogados afirmaram ainda que "a inocência do artista será devidamente demonstrada, pois acreditamos na justiça brasileira".

"O cantor Gusttavo Lima jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana", diz a nota.

Os motivos do pedido de prisão de Gusttavo Lima

A BBC News Brasil teve acesso ao pedido de prisão, feito pela juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco. A juíza justificou o pedido com base no relacionamento próximo do cantor com investigados no caso.

"É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima [nome real de Gusttavo Lima], ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça", diz um trecho da decisão. "Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas."

Segundo a investigação, a Balada Eventos e Produções LTDA, da qual Gusttavo Lima é sócio, "é responsável pela conduta de ocultar valores provenientes dos jogos ilegais da HSF Entretenimento Promoção de Eventos". Além disso, no início de setembro, a Justiça já havia determinado o bloqueio de R$ 20 milhões em bens da empresa.

A defesa do cantor afirmou que ele e sua empresa "não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa de exploração de jogos ilegais e lavagem de dinheiro". Gusttavo Lima comentou em suas redes sociais que as autoridades cometeram excessos: "Inserir a Balada Eventos como sendo uma integrante de uma suposta organização criminosa e lavagem de dinheiro? Aí é loucura!"

'Não tenho nada a ver com isso'

Quando seu nome foi associado à investigação sobre lavagem de dinheiro com a empresa Vai de Bet, Gusttavo Lima se manifestou. Ele afirmou que soube da apreensão do avião em seu nome: "Disseram por aí que meu avião foi preso. Eu não tenho nada a ver com isso, me [deixem] fora disso. Esse avião foi vendido no ano passado".

Na ocasião, ele estava em uma viagem para comemorar seu aniversário de 35 anos na Grécia e comentou: "Estou recebendo muitas mensagens de carinho, mas também tô recebendo problema. O 'bebê' não pode ter uma semana de descanso".

Gusttavo Lima também foi mencionado na decisão da juíza, que destacou que ele comprou 25% da empresa Vai de Bet. "Nivaldo Batista Lima adquiriu uma participação de 25% na empresa Vai de Bet, o que acentua ainda mais a natureza questionável de suas interações financeiras", diz a decisão.

A juíza fez um apelo contra os problemas causados pelo vício em apostas: "Jogos de azar têm um efeito devastador sobre famílias, atingindo de forma mais cruel a classe trabalhadora, que se vê presa em ciclos de endividamento e desespero."

Na época em que foi vinculado à Vai de Bet, a defesa de Gusttavo Lima declarou que o cantor "mantém apenas contrato de uso de imagem em prol da marca Vai de Bet, que a Balada e Gusttavo não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa de exploração de jogos ilegais e lavagem de dinheiro".

A operação Integration

A prisão da empresária Deolane Bezerra ocorreu durante os desdobramentos da investigação sobre lavagem de dinheiro e jogos ilegais na internet. Os sites de apostas esportivas são vistos como ferramentas para ocultar dinheiro ilegal. Bezerra foi detida em 5 de setembro, como parte da operação Integration, que envolveu a Polícia Civil de Pernambuco e de outros estados.

De acordo com o Ministério da Justiça, a quadrilha alvo da investigação movimentou cerca de R$ 3 bilhões em quatro anos, com 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão expedidos.

A polícia não detalhou a ligação de Deolane e sua mãe, Solange Bezerra, que também foi presa, com o suposto esquema. Entre os alvos da investigação estão empresas de jogos na internet, incluindo a plataforma de apostas Esportes da Sorte, que atua como patrocinadora de times de futebol.

Após a operação, a casa de apostas afirmou que "ratifica seu compromisso com a verdade, com o jogo responsável e, principalmente, com o cumprimento de todos os seus deveres legais". A defesa de Deolane Bezerra publicou uma nota afirmando que a investigação é sigilosa e que a divulgação de detalhes pode violar o segredo de Justiça.

No depoimento à polícia, Deolane confirmou que recebia dinheiro da casa de apostas por meio de contratos de publicidade, mas negou envolvimento em crimes de lavagem de dinheiro. Após sua prisão, ela afirmou estar sofrendo "uma grande injustiça" e que sua família é vítima de preco




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