Se dentro de campo o primeiro Clássico Rei proporcionou ao torcedor uma partida digna de se pagar ingresso, com uma virada insana do Fortaleza e um empate nos acréscimos da etapa final, sem contar o show das duas torcidas nas arquibancadas, fora das 4 linhas (e nos vestiários) a situação foi diferente. Aparentemente, os ânimos de alguns funcionários do Tricolor do Pici estariam tão elevados a ponto de tomarem satisfações com a equipe de arbitragem deppois do apito final.
A equipe de arbitragem de Fortaleza 3 - 3 Ceará, válido pela 5º rodada do Campeonato Cearense, comandada por Raimundo Rodrigues de Oliveira Junior, com assistentes Raimundo Rodrigues de Oliveira Junior e Jose Moracy de Sousa E Silva, relataram em súmula intimidações e constrangimento por parte de alguns membros do Fortaleza EC e falta de segurança nos corredores da Arena Castelão para a equipe do apito. Em um trecho do documento oficial, há citações ao Presidente do Fortaleza, Alex Santiago e ao Diretor de Futebol Daniel Pessoa, onde foram relatadas situações de constrangimento, intimidação e gritaria com cobranças mais incisivas a cerca de lances capitais.
''INFORMO QUE APÓS O TÉRMINO DA PARTIDA, QUANDO A EQUIPE DE ARBITRAGEM DIRIGIA-SE AO VESTIÁRIO, NA ZONA MISTA,
FOMOS ABORDADOS POR VÁRIOS FUNCIONÁRIOS DA EQUIPE FORTALEZA ESPORTE CLUBE, OS QUAIS PROFERIRAM
PALAVRAS DE MANEIRA IRÔNICA, GROSSEIRA E DESRESPEITOSA.''
''INFORMO AINDA QUE O Sr. DANIEL DE PAULA PESSOA, DIRETOR DE FUTEBOL, BATEU PALMAS DE MANEIRA IRÔNICA,
ELEVANDO A TEMPERATURA NO AMBIENTE, FAZENDO COM QUE OUTROS FUNCIONÁRIOS NÃO IDENTIFICADOS, REPLICASSEM
O TAL COMPORTAMENTO. ''
''EM DECORRÊNCIA DO OCORRIDO, RESSALTO A FALTA DE SEGURANÇA NOS VESTIARIOS DA ARENA CASTELÃO, PELO FATO DA
EQUIPE DE ARBITRAGEM TER QUE TRANSITAR PELO CORREDOR DE ACESSO AOS VESTIARIOS DA EQUIPE MANDANTE,
FAZENDO COM QUE A EQUIPE DE ARBITRAGEM SINTA-SE INTIMIDADA PELO TAL FATO.''