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Militantes do Hamas se defendem do exército israelense em Rafah

As novas operações militares de Israel estão direcionadas tanto para o extremo norte quanto para o sul do território ocupado.

Publicada em 26/06/24 às 11:30h - 49 visualizações

Alfredo de Alencar / Rede Mult de Comunicação


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Militantes do Hamas se defendem do exército israelense em Rafah
Destroços após ataque de Israel a Rafah  (Foto: Hatem Khaled / Rede Mult de Comunicação)
Nesta quarta-feira (26), as forças de Israel lançaram ataques brutais em várias regiões de Gaza, enquanto civis relataram intensos confrontos durante a noite em Rafah, localizado no sul do território palestino.

Moradores relatam que os combates se agravaram no bairro Tel Al-Sultan, na área oeste da cidade. Tanques e outros instrumentos de guerra abriram caminho. O Hamas e a Jihad Islâmica informaram que seus combatentes se defenderam das forças israelenses com foguetes antitanque e morteiros.

Desde o início de maio, os combates terrestres têm se concentrado em Rafah, perto do Egito, no extremo sul de Gaza, onde cerca da metade dos 2,3 milhões de habitantes do enclave se refugiou após fugir de outras áreas. Desde então, muitos tiveram que fugir novamente.

Foto: Amir Cohen / Legenda: Prédios destruídos em Gaza
 
Médicos relataram que dois palestinos foram mortos por mísseis israelenses em Rafah esta manhã.

As forças israelenses afirmaram em comunicado que mataram um militante do Hamas envolvido no contrabando de armas através da fronteira entre Rafah e o Egito. Eles disseram que os ataques aéreos atingiram dezenas de alvos militantes em Rafah durante a noite, incluindo combatentes, estruturas militares e túneis.

Em Beit Lahiya, no norte de Gaza, um ataque aéreo israelense destruiu uma casa, resultando na morte de quatro palestinos e vários feridos, segundo médicos.

A campanha terrestre e aérea de Israel em Gaza foi desencadeada após militantes liderados pelo Hamas invadirem o sul de Israel em 7 de outubro, resultando na morte de cerca de 1.200 pessoas e mais de 250 reféns, de acordo com registros israelenses.

A ofensiva israelense em retaliação já causou a morte de 37.658 pessoas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza na terça-feira (25), e devastou a pequena e densamente povoada Faixa de Gaza.

Apesar de mais de oito meses de conflito, a mediação internacional apoiada pelos EUA não conseguiu garantir um acordo de cessar-fogo. O Hamas exige que qualquer acordo ponha fim ao conflito e à retirada total de Israel de Gaza, enquanto Israel aceita apenas pausas temporárias nos combates até que o Hamas seja desarmado. Escassez severa de alimentos é relatada no norte da Faixa de Gaza, onde os residentes reclamam da falta de alimentos e do aumento dos preços. Autoridades de saúde alertam que milhares de crianças estão sofrendo de desnutrição, com pelo menos 30 mortes desde 7 de outubro.

Abu Mustafa, residente da Cidade de Gaza, relatou:

  "Só temos farinha e comida enlatada, não há vegetais, carne ou leite. Perdi mais de 25 quilos."

Sua casa foi atingida por um tanque israelense na semana passada, forçando sua família a se abrigar no andar inferior, com ele observando que não há locais seguros em Gaza.
Além dos bombardeios, Abu Mustafa mencionou outra guerra no norte de Gaza - a fome. Ele descreveu pessoas nas ruas irreconhecíveis devido à perda de peso e aparência envelhecida, falando à Reuters através de um aplicativo de mensagens.

A crise alimentar em Gaza continua severa, apesar da entrega limitada de ajuda, o que ajudou a conter a propagação da fome extrema em algumas áreas do norte, conforme relatado por um monitor global na terça-feira.

De acordo com a Classificação Integrada de Fases de Segurança Alimentar (IPC), uma parceria global usada pela ONU e agências de ajuda humanitária, mais de 495 mil pessoas em toda a Faixa de Gaza enfrentam insegurança alimentar grave, no nível "catastrófico". Esse número é menor do que a previsão anterior de 1,1 milhão há três meses, mas ainda representa mais de um quinto da população de Gaza.




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