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França enfrenta desafios na formação de coalizão após vitória da esquerda

A Nova Frente Popular (NFP), incluindo partidos de esquerda e extrema-esquerda, emergiu como a força dominante na Assembleia Nacional, frustrando a tentativa da ultradireita.

Publicada em 08/07/24 às 11:24h - 32 visualizações

Marcos Carneiro / Rede Mult de Comunicação


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França enfrenta desafios na formação de coalizão após vitória da esquerda
presidente da França, Emmanuel Macron.  (Foto: Abdul Saboor / Reuters / Rede Mult de Comunicação)
O presidente da França, Emmanuel Macron, solicitou nesta segunda-feira (8) que seu primeiro-ministro permaneça no cargo por enquanto, enquanto o país se prepara para difíceis negociações visando formar um novo governo após a surpreendente vitória da esquerda nas eleições, que resultou em um Parlamento fragmentado.

A Nova Frente Popular (NFP), incluindo partidos de esquerda e extrema-esquerda, emergiu como a força dominante na Assembleia Nacional, frustrando a tentativa da ultradireita representada por Marine Le Pen de assumir o poder.

No entanto, com nenhum grupo garantindo uma maioria absoluta, o cenário político agora enfrenta incertezas antes dos Jogos Olímpicos de Paris e preocupa os investidores quanto à governabilidade da segunda maior economia da zona do euro.

"A formação de um novo governo não será simples, fácil ou confortável", afirmou Marine Tondelier, líder do Partido Verde, em entrevista à rádio France Inter. "Levará algum tempo."

O leque de possibilidades inclui a formação de um governo minoritário pela NFP ou a tentativa de uma coalizão ampla entre partidos com poucos pontos em comum.

Gabriel Attal, primeiro-ministro centrista e aliado próximo de Macron, ofereceu sua renúncia, mas o presidente recusou.

"O presidente pediu a Gabriel Attal que permaneça como primeiro-ministro por enquanto, para garantir a estabilidade do país", informou o gabinete de Macron em comunicado.

Com um Parlamento dividido, a aprovação de uma agenda interna será desafiadora e pode enfraquecer o papel da França na União Europeia.

A esquerda conquistou 182 cadeiras, a aliança centrista de Macron obteve 168 e o partido de extrema-direita de Marine Le Pen, 143, segundo dados do Ministério do Interior citados pelo jornal Le Monde. Outras fontes de mídia apresentaram contagens ligeiramente diferentes, e os números finais dependerão da adesão de parlamentares individuais aos diferentes grupos.

O ministro do Interior, Gérald Darmanin, foi visto entrando no Palácio do Eliseu logo após Attal, indicando que o presidente estava consultando aliados sobre os próximos passos.

Os líderes dos partidos que compõem a NFP se reuniram durante a noite e devem continuar as discussões na segunda-feira para decidir quem substituirá Attal e qual estratégia adotar, de acordo com uma fonte do Partido Comunista, um dos membros da aliança.

A NFP, formada rapidamente para unificar o voto de esquerda contra a extrema-direita, não tem uma liderança única e não revelou antes das eleições quem seria seu candidato a primeiro-ministro.

Marine Tondelier, uma das figuras cotadas da NFP para o cargo, mencionou que o próximo primeiro-ministro poderia ser do partido de extrema-esquerda França Insubmissa, dos Verdes ou dos Socialistas, os três maiores partidos da aliança.

No entanto, ainda não há consenso sobre questões importantes, como a necessidade de buscar apoio de outras forças políticas, incluindo os centristas de Macron.

Olivier Faure, líder socialista, afirmou à rádio France Info que espera um acordo entre os partidos nesta semana, mas evitou responder se a NFP estaria disposta a negociar com o campo centrista de Macron.

Jean-Luc Mélenchon, líder da França Insubmissa e uma das figuras mais divisivas da política francesa, descartou explicitamente qualquer acordo com os centristas no domingo, e seu aliado Manuel Bompard reiterou essa posição na segunda-feira.

"O presidente deve nomear alguém da Nova Frente Popular como primeiro-ministro para implementar integralmente o programa da NFP", declarou Bompard à TV France 2.

Contudo, é improvável que qualquer uma das principais propostas do bloco de esquerda, como aumento do salário mínimo, reversão da reforma previdenciária de Macron e limitação de preços, seja aprovada sem algum tipo de acordo com parlamentares de fora da aliança.



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