Mesmo apesar de o grupo combatente Hamas flexibilizar seu posicionamento, Israel insiste em manter-se em silêncio. No ínterim dessa jogada diplomática, uma nova ofensiva israelita em Gaza nesta segunda-feira (8) pode afetar as negociações de cessar fogo, segundo o presidente do movimento, Ismail Haniya, Israel avança no coração da cidade de Gaza com tanques e pressionando o povo palestino a abandonarem suas casas.

Já há 9 meses de conflito, moradores afirmam que os bombardeio israelita são os mais pesados desde o início do conflito. Representantes do Catar e do Egito, com apoio dos Estados Unidos, intensificaram seus esforços recentemente para negociar um acordo de cessar-fogo visando pôr fim ao conflito em Gaza. O acordo também inclui a libertação de reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos detidos por Israel.

"Enquanto o movimento Hamas demonstra flexibilidade e positividade para facilitar a obtenção de um acordo para deter a agressão sionista, Netanyahu está colocando obstáculos adicionais no caminho das negociações ao escalar sua agressão e crimes contra nosso povo", disse o movimento Hamas.

Antes de realizar um ataque aéreo em um edifício, os militares lançam uma pequena munição não explosiva em seu telhado. Isso tem o propósito de alertar os civis sobre a presença de foguetes ou munições escondidos por grupos militares, permitindo que possam evacuar com segurança.

Apesar da intenção de salvar vidas, essa técnica é controversa e recebe críticas de grupos de direitos humanos. Eles argumentam que o ato de deixar cair uma munição em um edifício habitado não deveria ser considerado um aviso adequado.