Líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) consideram grande risco à segurança uma aliança entre os dois maiores países da Ásia. Como resposta a esse acordo, o governo estadunidense anuncia o posicionamento de mísseis de cruzeiro no coração da Europa.

A Alemanha foi o membro escolhido para servir de resposta a ameaça eminente de uma guerra de maiores proporções. A OTAN, fundada em 1949, fez frente ao Pacto de Varsóvia, de 1955, que pretendia unir países da esfera soviética contra os países ocidentais dentro da aliança do atlântico.

A união do leste europeu, no entanto, foi dissolvido juntamente com a União Soviética. Mesmo apesar disso, a OTAN permanece operante e cresce em membros década a pós década.

A decisão dos Estados Unidos de buscar a entrada da Ucrânia no seu pacto militar foi a gota d'agua para a Rússia, que por mais de um ano combate a Europa inteira sozinha. Por outro lado, Rússia não ataca outros países, mas apenas a Ucrânia, cuja única saída para o oceano é o Mar Negro. Soa como petulância dos norte-americanos admitir um país tão distante do Mar Atlântico e vizinho a Rússia.

Situação similar ocorreu em 1963, quando a União Soviética decidiu instalar mísseis nucleares nas bordas dos EUA, nas ilhas de Cuba. Ato não realizado, os soviéticos deram um passo atrás ante o receio de uma escalada belicosa na Guerra Fria.

Hoje, é possível dizer que já é a hora da "Guerra Morna" porque a Europa e os Estados Unidos suprem a Ucrânia de armamentos e soldados, ao passo que a Rússia se mantinha isolada no cenário internacional, sofrendo sanções americanas e europeias.

Na última quinta-feira (11), China rebateu as acusações da OTAN a respeito da ajuda à Rússia. As críticas foram feitas na declaração final da cúpula da OTAN, 32 países criticaram a China ao descredibilizar a campanha militar russa na Ucrânia