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Biden reafirma candidatura à presidência dos EUA após pressão de jornalistas durante coletiva

Em uma coletiva de imprensa rara nesta quinta-feira (11), Biden reiterou que é o candidato democrata mais qualificado para ser presidente.

Publicada em 12/07/24 às 08:44h - 34 visualizações

Marcos Carneiro / Rede Mult de Comunicação


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Biden reafirma candidatura à presidência dos EUA após pressão de jornalistas durante coletiva
Presidente Joe Biden concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (11).  (Foto: Facebook, Reprodução / Rede Mult de Comunicação)
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou nesta quinta-feira que é a pessoa mais qualificada para a presidência e que continuará sua campanha, mesmo diante de pressões de aliados para que ele desista. 

Durante a coletiva, Biden demonstrou estar em melhor forma do que em aparições anteriores. O comentarista da GloboNews, Marcelo Lins, destacou que ele foi mais assertivo. Biden também mencionou estar "determinado em concorrer" e quer desmentir a ideia de que não está preparado para enfrentar a campanha sem um roteiro prévio.

A coletiva, realizada no contexto do encerramento da cúpula da Otan em Washington, foi vista como uma chance crucial para Biden tentar desviar a atenção da crise no Partido Republicano e mostrar aos eleitores que está apto a servir mais quatro anos, após seu desempenho decepcionante no debate contra Donald Trump.

Como era esperado, Biden foi perguntado insistentemente na coletiva sobre a possibilidade de desistir da candidatura, mas não deu sinais de que sairá da corrida. O presidente disse que não vai desistir a menos que sua equipe diga que "não há como vencer" Trump. "Ninguém está dizendo isso. Nenhuma pesquisa diz isso", disse Biden sussurrando. Segundo ele, nenhuma pesquisa de intenção de voto já o eliminou da corrida --apesar de mostrarem que o republicano tem vantagem atualmente.

Biden discute sua candidatura e responde a perguntas em coletiva de imprensa

Durante a coletiva, Biden falou como candidato, afirmando "se eu for eleito" e fazendo promessas de campanha, enfatizando que "precisa terminar o trabalho".

Questionado sobre os rumores de que está reduzindo sua agenda para dormir mais cedo, Biden respondeu: “isso não é verdade". Ele explicou: "O que eu disse foi que, em vez de começar todos os dias às 7h e ir para a cama à meia-noite, seria mais inteligente manter um ritmo melhor... é disso que estou falando. Minha agenda está lotada… e no próximo debate, não viajarei 50 fusos horários uma semana antes [como no debate]”.

Sobre a possibilidade de novos exames cognitivos, Biden afirmou que é transparente com seus registros médicos, destacando que Trump não fez o mesmo. Ele reiterou sua disposição para um novo exame, dizendo que "se me disserem que eu preciso fazer outro exame cognitivo, eu o farei. Não sou oposto a fazer caso meus doutores o peçam".

Biden também respondeu perguntas sobre sua aptidão física para um possível novo mandato e sua capacidade de negociar com líderes como Vladimir Putin. "Não há um líder mundial ao qual eu não esteja pronto para falar. Estou pronto para lidar com Putin agora e daqui a 3 anos".

Sobre sua declaração na campanha de 2020 de ser uma ponte para a nova geração, Biden refletiu que, aos 81 anos, percebeu "quão duro" é o desafio que enfrenta como presidente, mencionando que poderia não disputar um segundo mandato quando tinha 77 anos.

Ele também abordou uma gafe em que confundiu Zelensky com Putin, rindo e dizendo: "Você vê algum dano na minha condução da coletiva? Você vê uma coletiva de mais sucesso que esta?".

Durante a coletiva, Biden recebeu várias perguntas sobre a vice-presidente Kamala Harris. Em resposta a uma pergunta sobre sua prontidão para assumir a presidência desde o primeiro dia, Biden reafirmou sua confiança na companheira de chapa.

Durante a coletiva, Joe Biden comentou que não teria escolhido Kamala Harris como vice-presidente se não confiasse em sua capacidade de assumir a presidência dos EUA. Ele também desmentiu rumores sobre a necessidade de dormir mais, afirmando: "Isto não é verdade", e esclareceu que precisa gerenciar melhor o timing das suas atividades como presidente.

Biden destacou seu papel em garantir o sucesso da Ucrânia na guerra e a força da Otan, ressaltando que "Kiev ainda está de pé" graças ao apoio da aliança militar. Ele afirmou: "Estou pronto para lidar com Putin agora e daqui a 3 anos".

O presidente reiterou seu desejo de alcançar um cessar-fogo na Faixa de Gaza, entre Israel e Hamas, dizendo: "Temos uma chance agora. Está na hora de acabar com essa guerra."

Biden também criticou Trump, alegando que ele não valoriza a Otan nem se preocupa com as ameaças do presidente russo, Vladimir Putin. "Eu acredito que o Artigo 5 [da Constituição] é imprescindível", afirmou, enfatizando que não abandonará a Ucrânia e manterá a Otan forte.

Sobre a Otan, Biden mencionou que líderes da aliança lhe disseram que "você tem que vencer", destacando que Trump seria um desastre. Ele abordou questões internas, como a inflação nos EUA e a situação na fronteira com o México, além de focar nos esforços internacionais, incluindo o conflito na Faixa de Gaza e os avanços nas negociações de cessar-fogo.

Por fim, Biden reafirmou que a China está apoiando a Rússia na guerra contra a Ucrânia, dizendo: "Eles estão fornecendo mecanismos que permitem aos russos conseguirem armas." Ele também mencionou o tempo que passou com Xi Jinping, incluindo quando foi vice-presidente.

"A China é um país de um tamanho que acredita que consegue persuadir os europeus a fazer o que ela quer. China tem que entender que se está provendo para a Rússia, junto com Coreia do Norte e outros, então não terão benefícios econômicos por meio de investimentos que querem receber", disse Biden.

Pouco antes da coletiva, Biden cometeu um engano ao se referir ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, como Vladimir Putin, o presidente da Rússia. Desde 2022, os dois países estão em guerra devido à invasão russa do território ucraniano.



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