Nesta quarta-feira (24), bombardeiros russos e chineses foram interceptados por aeronaves dos Estados Unidos e Canadá enquanto voavam próximos ao Alasca. Segundo informações do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad), os alegados bombardeiros foram detectados na Zona de Identificação de Defesa Aérea do Alasca, permanecendo no espaço aéreo internacional e não representando ameaça direta.
Moscou e Pequim classificaram a atividade como uma patrulha conjunta, enfatizando que não tinha como alvo "nenhum terceiro". Os voos dos bombardeiros estratégicos TU-95 Bear da Rússia e H-6 da China miraram áreas no extremo leste da Rússia e no Mar de Bering, próximos ao Alasca.
Esta ação ocorre em um contexto de escalada na tensão militar, após recentes ações dos Estados Unidos que envolveram o envio de seus próprios bombardeiros estratégicos perto do espaço aéreo russo, conforme relatado por autoridades de russas nos últimos dias.
Os EUA responderam à incursão com caças F-16 e F-35, enquanto o Canadá enviou caças CF-18 para realizar a interceptação. Ambos os países reforçaram a vigilância na região, destacando a importância de manter a segurança e a estabilidade na área do Alasca.
A situação evidencia uma intensificação das atividades militares entre potências globais, com implicações significativas para a segurança internacional e regional.
Por parte de Moscou e Pequim, os bombardeiros russos TU-95 Bear e os chineses H-6 sobrevoaram a região. Os Estados Unidos realizaram a interceptação utilizando caças F-16 e F-35, ao passo que o Canadá despachou caças CF-18.