Os Estados Unidos anunciaram no último dia 10 de julho a implantação de mísseis de longo alcance na Alemanha em 2026. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, também anunciou, no domingo de ontem (28), que implantará mísseis com o mesmo alcance dos que o "Ocidente".
A promessa estadunidense é de iniciar uma preparação em 2026 para instalar mísseis de longo prazo, como o SM-6, mísseis de cruzeiro Tomahawk e armas hipersônica que ainda estão em desenvolvimento.
No discurso em São Petersburgo, antiga capital imperial da Rússia, para marinheiros da Rússia, China, Argélia e Índia, Vladimir Putin disse que os Estados Unidos correm o risco de provocar uma crise de mísseis semelhante à Guerra Fria com seu recente anúncio.
"Tomaremos medidas proporcionais em resposta às ações dos Estados Unidos, bem como às atividades de seus aliados na Europa e em outras regiões globais", declarou Putin.
Desde o início da invasão da Ucrânia em 2022, Putin tem caracterizado o conflito como parte de uma luta histórica contra o Ocidente, que, segundo ele, desconsiderou a Rússia após o colapso da União Soviética em 1991 ao expandir-se sobre o que ele considera ser a esfera de influência de Moscou.
A Ucrânia e países ocidentais alegam que a Rússia está empreendendo uma anexação imperialista. Eles se comprometeram a enfrentar a Rússia, que atualmente controla cerca de 18% do território ucraniano, incluindo a Crimeia e partes de quatro regiões no leste da Ucrânia.