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Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela diz que Nicolás Maduro venceu a eleição; oposição contesta

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) anunciou na madrugada desta segunda-feira (29) que, com 80% dos votos apurados, Nicolás Maduro foi o vencedor das eleições presidenciais realizadas no domingo (28).

Publicada em 29/07/24 às 14:47h - 32 visualizações

Marcos Carneiro / Rede Mult de Comunicação


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Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela diz que Nicolás Maduro venceu a eleição; oposição contesta
Nicolás Maduro venceu a disputa pela presidência da Venezuela, segundo CNE.  (Foto: EPA-EFE / REX / Shutterstock / BBC News Brasil / Rede Mult de Comunicação)
O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) anunciou na madrugada desta segunda-feira (29) que, com 80% dos votos apurados, Nicolás Maduro foi o vencedor das eleições presidenciais realizadas no domingo (28). Segundo o CNE, órgão presidido por um aliado de Maduro, o atual presidente obteve 51,2% dos votos, enquanto Edmundo González, o principal candidato da oposição, recebeu 44%. Essa diferença representa 704 mil votos a favor de Maduro. A última atualização foi feita na madrugada de segunda-feira, momento em que o site do CNE saiu do ar. Como os dados finais ainda não foram divulgados, esses números podem sofrer alterações.

Pouco após o anúncio dos resultados, Maduro fez um discurso para seus apoiadores em frente ao Palácio de Miraflores, sede do governo venezuelano, declarando que sua reeleição representava um triunfo da paz e da estabilidade. "O povo disse paz, tranquilidade. Fascismo na Venezuela, na terra de Bolívar e Chávez, não passará", afirmou Maduro.

Com o resultado, Maduro, ex-motorista de ônibus de 61 anos que se tornou chanceler da Venezuela, deverá permanecer no poder por mais seis anos em Caracas, totalizando 17 anos no comando do país. Hugo Chávez governou a Venezuela por 14 anos até sua morte em 2013.

Oposição contesta resultado

A oposição, que tem denunciado irregularidades no processo eleitoral, contestou os números divulgados pelo CNE, alegando que Edmundo González obteve 70% dos votos, enquanto Maduro teria recebido 30%. Resultados de duas pesquisas de boca de urna divulgadas pela agência Reuters mostravam uma ampla vantagem para González.

"Queremos dizer ao mundo que a Venezuela tem um novo presidente eleito e é Edmundo González", afirmou Maria Corina Machado, líder da oposição que foi impedida pelo regime de Maduro de disputar a eleição.

Em um breve discurso, González, que assumiu a candidatura após o impedimento de Maria Corina, declarou que "não descansaremos até que a vontade popular seja respeitada".

Conselho diz que 59% dos eleitores votaram

O CNE informou que 59% dos eleitores participaram da votação, um aumento de 13 pontos percentuais em relação aos 46% registrados em 2018, quando Maduro foi reeleito em um pleito marcado por denúncias de fraude, boicote da oposição e alta abstenção.

Após a divulgação dos resultados, diversas autoridades internacionais questionaram o anúncio da vitória de Maduro e solicitaram uma contagem transparente dos votos. Países como EUA, Chile e Peru expressaram suas dúvidas sobre a veracidade dos dados oficiais (veja lista).

Por outro lado, presidentes de países como Rússia, Nicarágua e Cuba parabenizaram Maduro pela vitória.

Oposição quer contagem paralela

O anúncio do CNE ocorreu após horas de indefinição, enquanto em 2018 os resultados foram divulgados no mesmo dia da eleição. A oposição alegou que o governo estava impedindo o acesso às atas de votação e pediu que a população permanecesse em vigília nos locais de votação para verificar os resultados.

Em sua primeira coletiva de imprensa para divulgar o boletim com resultados parciais das eleições, o CNE atribuiu a demora a uma "agressão ao sistema de transmissão de dados que atrasou de maneira adversa a transmissão dos resultados dessas eleições presidenciais". "Nas próximas horas estarão disponíveis na página do Conselho Nacional Eleitoral os resultados mesa por mesa, tal como historicamente temos feito graças ao sistema automatizado de votação. Igualmente, se entregará às organizações com fins políticos os resultados em um CD, conforme a lei", afirmou o CNE.

Repercussão

O Brasil manifestou que espera o detalhamento dos dados da eleição, considerando esse passo "indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito".

O secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, expressou "sérias preocupações de que os resultados não refletem a vontade ou os votos do povo venezuelano". O presidente do Chile, Gabriel Boric, afirmou que os resultados divulgados pelo regime chavista são "difíceis de crer". "Do Chile, não reconheceremos nenhum resultado que não seja verificável", declarou Boric.

O chanceler peruano, Javier González-Olaechea, condenou "ao extremo a soma de todas as irregularidades" do processo eleitoral.

Antes da divulgação dos resultados, outras lideranças internacionais também haviam cobrado transparência e respeito pelos resultados.

Votação teve longas filas

Apesar do clima de tensão – com o pleito de 2024 sendo considerado o mais desafiador para o chavismo em seus 25 anos – a votação ocorreu sem grandes episódios de violência. Em um ponto de votação em Caracas, houve confusão com empurrões e tapas na fila de eleitores antes da abertura dos portões.

"Eles não nos deixam entrar, por quê? Queremos votar, queremos ser uma nação venezuelana livre e não chavista nem madurista, para que estejamos todos juntos", disse o eleitor Oscar Marquina, conforme relatado pela Reuters.

Houve longas filas em vários locais de votação. O horário oficial de votação foi das 7h às 19h, mas eleitores que já estavam na fila puderam votar mesmo após o horário programado.

Maduro votou logo no começo do dia e afirmou que reconheceria os resultados oficiais. "Reconheço e reconhecerei o árbitro eleitoral, os boletins oficiais e garantirei que sejam respeitados", declarou Maduro aos repórteres após deixar o local de votação.




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