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Fumaça de Incêndios Cobre o Céu do Brasil e Pode Alcançar Argentina e Uruguai

A situação continua crítica, dificultando a respiração e afetando a vida cotidiana em várias regiões.

Publicada em 09/09/24 às 13:17h - 21 visualizações

Ana Melo / Rede Mult de Comunicação.


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Fumaça de Incêndios Cobre o Céu do Brasil e Pode Alcançar Argentina e Uruguai
A fuligem começou a se dispersar em agosto e tem se intensificado desde então, com a camada de fumaça tornando o céu acinzentado desde o último fim de semana.  (Foto: Internet / Rede Mult de Comunicação.)
Uma densa camada de fumaça resultante dos incêndios florestais tem encoberto o céu do Brasil, e os efeitos podem se estender a países vizinhos como Argentina e Uruguai. A combinação de queimadas recordes na Amazônia, uma onda de calor persistente e a falta de chuvas tem contribuído para a persistência desse cenário obscuro.

Desde o último fim de semana, a maioria das regiões brasileiras tem experimentado um céu constantemente acinzentado devido ao elevado número de focos de incêndio, especialmente na Amazônia. De acordo com meteorologistas, a fumaça pode atingir até mesmo as capitais da Argentina e do Uruguai até o final da semana.

Os principais focos de queimada estão localizados no sul da Amazônia, abrangendo os estados do Amazonas, Pará e Mato Grosso, além de incêndios na região boliviana da floresta. A Amazônia Legal enfrenta o maior número de focos de incêndio dos últimos 19 anos. Incêndios também estão ocorrendo em São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Karla Longo, especialista em qualidade do ar e pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), explica que a fumaça gerada pela temporada de queimadas se espalha por quase 5 milhões de quilômetros quadrados, o equivalente a quase 60% do território nacional. 

A fuligem começou a se dispersar em agosto e tem se intensificado desde então, com a camada de fumaça tornando o céu acinzentado desde o último fim de semana.

A previsão é de que a fumaça continue sobre o país enquanto os incêndios persistirem. A onda de calor e a ausência de frentes frias não oferecem perspectiva de alívio imediato. O impacto será mais severo no Sul do Brasil, afetando especialmente os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

O fenômeno também está sendo impulsionado pelas correntes de vento, que transportam a fumaça desde a Amazônia em direção ao Sul do país e além, formando um "corredor de fumaça" que pode alcançar os países vizinhos.

Além disso, a qualidade do ar em mais de 200 cidades brasileiras foi comparada ao clima de deserto, com níveis de umidade caindo para até 20%, equivalente à umidade máxima registrada no deserto do Saara. A situação continua crítica, dificultando a respiração e afetando a vida cotidiana em várias regiões.

O monitoramento contínuo é essencial para avaliar a evolução desse fenômeno e suas implicações para a saúde pública e o meio ambiente.



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