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Kamala e Trump Trocam Acusações Sobre Aborto, Economia e Imigração em Debate Cheio de Provocações e Desmentidos

Ela conseguiu colocar Trump na defensiva, mesmo em assuntos em que o ex-presidente estava mais confortável, como imigração e economia.

Publicada em 11/09/24 às 08:50h - 23 visualizações

Marcos Carneiro / Rede Mult de Comunicação


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Kamala e Trump Trocam Acusações Sobre Aborto, Economia e Imigração em Debate Cheio de Provocações e Desmentidos
Donald Trump e Kamala Harris  (Foto: McNamee / Getty Images / Rede Mult de Comunicação)

Kamala e Trump Trocam Acusações Sobre Aborto, Economia e Imigração em Debate Cheio de Provocações e Desmentidos


Na noite de terça-feira (10), o primeiro debate entre Donald Trump e Kamala Harris foi caracterizado por uma série de ataques mútuos sobre temas centrais da corrida presidencial, com Harris se destacando pelo tom mais assertivo e agressivo. Ela conseguiu colocar Trump na defensiva, mesmo em assuntos em que o ex-presidente estava mais confortável, como imigração e economia.


Kamala Harris, com uma postura enfática e expressiva, atacou Trump e procurou se distanciar de Joe Biden, ao mesmo tempo em que defendeu o governo atual. Utilizando sua experiência como procuradora-geral, ela respondeu rapidamente aos ataques de Trump, mesmo sem o apoio de anotações, que foram proibidas no auditório do debate.


De acordo com o jornal "The New York Times", Trump passou a maior parte do debate, que durou pouco mais de 90 minutos, se defendendo dos ataques de Harris, ao contrário do debate de junho contra o presidente Joe Biden, onde o republicano foi o principal agressor.


Donald Trump começou o debate com um tom mais calmo, mas se tornou mais agressivo em resposta às constantes provocações de Harris. Ele tentou associar a democrata a Joe Biden, afirmando: "Ela é Biden. Ela está querendo se afastar de Biden, mas ela é Biden." Harris respondeu: "Claramente, eu não sou Biden, e certamente não sou Donald Trump. Estou querendo oferecer uma nova geração de líderes aos americanos."


A atual vice-presidente dos EUA acusou Trump de deixar o governo com altas taxas de desemprego, uma política externa desastrosa e uma gestão ruim da pandemia. Harris também foi especialmente enfática ao abordar o tema do aborto, acusando Trump de querer um "plano nacional para banir o direito ao aborto", o que Trump negou.


Trump, por sua vez, acusou Harris de "querer fazer operações transgênero pelo país", chamou-a de "marxista" e afirmou que os EUA se tornariam "uma Venezuela com anabolizante" se ela vencesse. Ele também alegou que Harris tinha um plano para "confiscar as armas de todo mundo", o que a democrata negou, explicando que tanto ela quanto seu candidato a vice, Tim Walz, possuem armas.


Walz acrescentou: "Kamala e eu somos portadores de armas. Nós não vamos retirar seus direitos protegidos pela Segunda Emenda. Só vamos impedir que seus filhos sejam baleados na escola."


Após o debate, a equipe de Harris se queixou das correções feitas pela rede de TV ABC, responsável pela transmissão do debate. Trump também expressou insatisfação, afirmando que o debate foi um "3 contra 1".


Trump insistiu em seu discurso anti-imigração durante o debate, alegando que o país está sendo "invadido" por criminosos estrangeiros. Ele fez essa afirmação em cinco ocasiões diferentes, chegando a dizer que imigrantes estariam comendo cachorros de norte-americanos, uma fala que provocou risos de Harris e uma correção rápida dos apresentadores.


Este foi o primeiro encontro ao vivo entre Trump e Harris. Ao entrar no estúdio, Harris adotou uma postura assertiva, caminhou até o púlpito de Trump, estendeu a mão e disse: "bom te ver."


Para Kamala Harris, o debate foi uma oportunidade crucial para se apresentar ao público e tentar convencer os eleitores de Trump de que seu rival, um bilionário, governará apenas para si mesmo, enquanto ela, uma ex-procuradora-geral, focará no bem-estar do povo. Uma pesquisa do "The New York Times" revelou que 28% dos eleitores ainda não conhecem bem Harris.


Ao responder à primeira pergunta sobre economia, Harris afirmou: "vim da classe média e seguirei governando para a classe média", enquanto, segundo ela, Trump "governará para ele mesmo". Ela se esquivou de responder se a economia está melhor agora do que há quatro anos, mencionando apenas a redução das taxas para a compra de imóveis.


Em relação a questões de raça, Trump foi perguntado pelos apresentadores sobre seus comentários questionando a identidade racial de Harris durante um comício em julho. Trump respondeu: "Eu não ligo o que ela é, não podia me importar menos. Eu disse aquilo porque li que ela não disse era branca."


Harris aproveitou para criticar o passado "racista" de Trump, afirmando: "É uma tragédia que tenhamos alguém que queira ser presidente e que tenta usar a raça para dividir o povo americano. Não queremos essa abordagem, especialmente sobre raça."


Quando o debate abordou Israel e a guerra em Gaza, as atenções se voltaram para Harris, cujos comícios têm enfrentado protestos pró-Palestina devido ao apoio do governo Biden a Israel. Harris afirmou apoiar o direito de defesa de Israel, mas acredita que "vidas inocentes demais foram perdidas em Gaza", e defendeu um acordo de cessar-fogo e uma solução de dois Estados.


Trump foi mais enfático ao falar sobre o tema, afirmando: "Se eu fosse presidente, a guerra nunca teria começado. Se eu fosse presidente, a Rússia nunca teria invadido a Ucrânia. Eu conheço o Vladimir Putin muito bem." Ele também acusou Harris de "odiar Israel e a população árabe".


Aproveitando a menção de Putin, Harris disse que é sabido que o presidente russo "admira ditadores" e que, se Trump fosse presidente, Putin estaria "sentado em Kiev olhando para a Europa" e teria "almoçado" o republicano.


Sobre o conflito na Ucrânia, Trump afirmou ter um "bom relacionamento" com Putin e com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, prometendo acabar com a guerra caso seja eleito. Ele criticou Biden por não ter boa relação com nenhum dos dois.


Harris defendeu a atuação da administração Biden na guerra da Ucrânia, afirmando: "Se não fosse ele, Putin estaria sentado na Europa."


Antes do debate, especialistas estimaram que o enfrentamento não apresentaria grandes riscos para ambos os candidatos devido à disputa apertada entre eles, que aparecem em empate técnico nas últimas pesquisas de intenção de voto.


Kamala Harris passou o fim de semana anterior ao debate em intenso treinamento com especialistas, visando um desempenho mais confiante e assertivo em comparação ao debate de junho de Joe Biden, que foi amplamente criticado por seu desempenho.




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