Em resposta, o Hezbollah disparou 150 foguetes contra o norte de Israel.
O alvo do ataque israelense era o comandante do Hezbollah, mas a imprensa local informou que crianças também foram vítimas.
O Ministério da Saúde do Líbano confirmou 12 mortes e 59 feridos devido ao bombardeio. O porta-voz do Exército de Israel afirmou que cerca de dez comandantes do Hezbollah foram mortos, incluindo Ibrahim Aqil, procurado pelos EUA por seu envolvimento no atentado à Embaixada dos EUA em Beirute em 1983. "Essa eliminação foi feita para proteger os cidadãos de Israel", declarou o porta-voz.
Além disso, a imprensa libanesa relatou que prédios residenciais e carros foram danificados. O ataque representa a ação mais significativa ao Líbano desde o início da guerra com o Hamas, em outubro do ano passado.
Os Estados Unidos recomendaram que seus cidadãos deixem o Líbano, enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, adiou uma viagem aos EUA devido às tensões.
O Hezbollah confirmou ter lançado os foguetes Katyusha, capazes de contornar os sistemas de defesa israelenses, e afirmou que um dos foguetes atingiu um centro de inteligência em Israel. "Em apoio ao nosso povo palestino resistente na Faixa de Gaza, os combatentes da Resistência Islâmica bombardearam novamente a sede da inteligência no norte com salvas de foguetes Katyusha", disse o grupo em comunicado.