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Parte do corpo de alpinista desaparecido há 100 anos é encontrada no Everest

Descoberta do pé de Sandy Irvine pode ajudar a resolver mistério histórico do montanhismo

Publicada em 11/10/24 às 12:44h - 35 visualizações

Hian Moura / Rede Mult de Comunicação


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Parte do corpo de alpinista desaparecido há 100 anos é encontrada no Everest
Pé de alpinista é encontrado 100 anos depois no Everest.  (Foto: Jimmy Chin / Rede Mult de Comunicação)
Um pé, possivelmente do alpinista britânico desaparecido Andrew Comyn "Sandy" Irvine, foi encontrado no Monte Everest, uma descoberta que pode desvendar um dos maiores mistérios do montanhismo. Irvine tentou escalar o Everest em junho de 1924 com seu parceiro George Mallory, mas ambos desapareceram na expedição. Embora o corpo de Mallory tenha sido recuperado, os restos de Irvine nunca foram encontrados.

No mês passado, uma equipe de alpinistas, enquanto filmava um documentário para a National Geographic, avistou o pé, exposto pelo derretimento do gelo em uma geleira. O conhecido aventureiro Jimmy Chin, que liderou a equipe, descreveu a descoberta como "um momento monumental e emocionante".

A possível identificação de Irvine reacende a dúvida que persiste há décadas: ele e Mallory poderiam ter sido os primeiros a chegar ao cume do Everest, 29 anos antes de Edmund Hillary e Tenzing Norgay? Por anos, rumores circularam sobre a possibilidade de Irvine ter consigo uma câmera que poderia comprovar a conquista. Agora, as autoridades britânicas analisam o DNA do pé para confirmar a identidade. A equipe de filmagem, porém, se mostra confiante, pois a meia dentro da bota estava bordada com as iniciais "A.C. Irvine". "Quero dizer, cara... tem uma etiqueta nela", afirmou Chin.

A descoberta foi feita em setembro, enquanto a equipe descia a geleira Central Rongbuk pela face norte do Everest. No caminho, eles encontraram um cilindro de oxigênio marcado com o ano de 1933, que uma expedição anterior identificara como pertencente a Irvine. Movidos pela evidência, a equipe realizou uma busca na geleira e, após alguns dias, avistaram a bota parcialmente exposta pelo gelo derretido, que, estimam, teria descongelado apenas uma semana antes da descoberta.

O pé foi então removido, devido ao risco de que corvos o estivessem danificando, e entregue às autoridades chinesas responsáveis pela face norte do Everest.

Julie Summers, descendente de Irvine, declarou ter "caído no choro" ao ser informada da descoberta. “Foi e continuará sendo um momento extraordinário e comovente.”

“Às vezes, as maiores descobertas acontecem quando você não está procurando. Este foi um momento monumental e emocionante para nossa equipe, e esperamos que isso possa finalmente trazer paz para os familiares e para o mundo do montanhismo em geral”, concluiu Chin, conhecido pelo documentário vencedor do Oscar 

Irvine, com apenas 22 anos, era o membro mais jovem da expedição que, por décadas, fascina o mundo do montanhismo. Ele e Mallory foram vistos pela última vez em 8 de junho de 1924, em direção ao cume do Everest. O corpo de Mallory foi encontrado em 1999, mas a busca por Irvine continuou, com controvérsias e rumores sobre possíveis deslocamentos dos corpos ao longo dos anos.



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