O número de cearenses interessados em adquirir um imóvel por meio do financiamento imobiliário teve um aumento significativo neste início de ano. De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), somente em 2024 foram 1.749 unidades negociadas, movimentando cerca de R$ 500 milhões.
O financiamento imobiliário é uma ferramenta importante que permite às pessoas realizar o sonho da casa própria e investir em propriedades. Além disso, o aumento das transações imobiliárias pode impulsionar a economia local, gerar empregos na construção civil e estimular o desenvolvimento urbano de forma mais ampla.
O mercado de financiamento imobiliário no Ceará teve um crescimento significativo nos anos seguintes ao período pré-pandemia, conforme apontado pelas informações levantadas a pedido do Diário do Nordeste. Essa tendência sugere uma recuperação e até mesmo um fortalecimento do setor imobiliário na região, apesar dos desafios enfrentados durante a pandemia.
O aumento nas transações de financiamento imobiliário pode refletir uma combinação de fatores, incluindo taxas de juros favoráveis, condições econômicas estáveis e a busca contínua por moradia adequada por parte dos cearenses. Além disso, iniciativas governamentais e incentivos fiscais podem ter contribuído para estimular o mercado imobiliário.
Esse crescimento é um sinal positivo para a economia local, pois o setor imobiliário desempenha um papel importante na geração de empregos e no desenvolvimento urbano. Além disso, a crescente demanda por financiamento imobiliário sugere um interesse contínuo dos consumidores em investir em propriedades e garantir um lar próprio.
É importante que os interessados em financiamento imobiliário estejam atentos às condições do mercado e busquem orientação adequada para tomar decisões informadas sobre a compra de imóveis.
É interessante observar como o mercado imobiliário no Ceará teve oscilações ao longo dos anos em relação ao número de unidades negociadas e ao volume financiado, especialmente durante o período da pandemia.
O primeiro bimestre de 2021 se destacou como o melhor período em termos de unidades negociadas, mesmo sendo um período crítico da pandemia. Isso pode ser atribuído a vários fatores, como taxas de juros mais baixas, incentivos governamentais e a adaptação do setor imobiliário às novas condições impostas pela pandemia.
Já em relação ao volume financiado, também houve um pico em janeiro e fevereiro de 2022, dos imóveis negociados foi de R$ 501,2 milhões, o maior do período, indicando um forte movimento de transações imobiliárias nesse período. Apesar da queda em 2023, o mercado voltou a se aquecer em 2024, mostrando uma recuperação e um retorno ao crescimento.
Essas oscilações podem refletir a dinâmica do mercado imobiliário, que é influenciada por uma série de fatores econômicos, sociais e políticos. No entanto, o fato de o mercado ter se reaquecido em 2024 é um sinal positivo de resiliência e recuperação do setor imobiliário no Ceará, o que pode trazer benefícios tanto para os compradores quanto para a economia local.
Empresas ligadas à construção de imóveis acreditam que 2024, que já começou bastante aquecido, deve ser o melhor ano para o setor desde 2016.
A projeção é feita por Patriolino Dias, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE). Com mais pessoas querendo comprar imóveis, principalmente aqueles de padrão mais econômico, com maior possibilidade de financiamento, a expectativa é de mais vendas este ano, atingindo patamares alcançados apenas no pré-pandemia.
"O apetite por procura de imóveis aumentou, é o melhor momento, temos a taxa de juros diminuindo e preços de imóveis ainda bons. Na hora que o mercado aquecer muito, o imóvel valoriza demais. Também tem muitas unidades que estão sendo financiadas com o novo Minha Casa, Minha Vida, com taxas muito pequenas", analisa Patriolino.
O financiamento imobiliário é uma ferramenta importante que permite às pessoas realizar o sonho da casa própria e investir em propriedades. Além disso, o aumento das transações imobiliárias pode impulsionar a economia local, gerar empregos na construção civil e estimular o desenvolvimento urbano de forma mais ampla.