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Política

O obstáculo quase intransponível para Ciro Gomes.

Saída dos irmãos do PDT selou o isolamento político de Ciro Gomes Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/maquiavel/o-obstaculo-quase-intransponivel-para-ciro-gomes/

Publicada em 19/02/24 às 16:46h - 78 visualizações

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O obstáculo quase intransponível para Ciro Gomes.
 (Foto: Veja / Joédson Alves/EFE)


























Embora tenha prometido nunca mais concorrer à presidência, ele continua sendo cogitado como uma alternativa do PDT

Como mostrou a reportagem da última edição de VEJA, o rompimento de Ciro Gomes com o irmão, Cid Gomes, consolidou seu isolamento político no berço eleitoral dele, o Ceará. O motivo foi a insistência de Ciro no rompimento da aliança do grupo dele com o PT no estado. Com isso, o futuro parece cada vez mais incerto para o ex-presidenciável.

Embora tenha declarado que não irá mais concorrer às eleições ao Palácio do Planalto, Ciro continua sendo cogitado pelo PDT para a missão em 2026, até pela falta de outros nomes de peso dentro do partido.
Caso volte atrás na promessa e entre novamente na campanha, ele enfrentará os mesmos problemas da última disputa: romper o cerco da polarização entre direita e esquerda no país.

Um levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas em outubro de 2023 ilustra esse cenário. No melhor dos cenários, Ciro ficaria em terceiro lugar, com pouco menos de 10% das intenções de voto. Uma das explicações para esse movimento é a característica do voto polarizado: o eleitor não vota em quem tem mais afinidade com ele, mas, sim em quem ele acha que tem mais chances de derrotar seu opositor. Quando a disputa está entre Lula e Bolsonaro, Ciro míngua, porque parte do seu eleitorado migra para o PT, depositando um “voto útil” no ex-aliado do pedetista. A relação com o PT coloca Ciro entre a cruz e a espada: ao se divorciar da sigla, ele assina embaixo da própria derrocada, mas, ao lado dela, perde protagonismo e fica refém das decisões das lideranças petistas, o que não combina com o seu perfil. “Ciro é muito personalista”, avalia Nara Pavão, cientista política e professora da UFPE. As brigas do pedetista a nível nacional, estadual e até familiar mostram essa dificuldade de compor e ceder, o que inviabiliza a sua apresentação como uma alternativa à polarização. Na campanha de 2022, conduzida pelo ex-marqueteiro do PT João Santana, Ciro tentou dar uma guinada à direita, para se apresentar como um candidato mais moderado. Um dos exemplos disso foi a tentativa de dialogar com os evangélicos, divulgando vídeos e fotos de visitas a entidades religiosas — ao lado até do ex-presidenciável Cabo Daciolo. Não deu certo. Maurílio Fontes, marqueteiro político na Bahia há mais de 30 anos, avalia que Santana tinha uma “missão impossível” em 2022 ao tentar alavancar a candidatura de Ciro.
Nas quatro eleições presidenciais que disputou, Ciro tentou bater de frente com nomes muito consolidados e, de acordo com o marqueteiro, não soube encontrar sua posição no tabuleiro. O pedetista enfrentou FHC em 1998, Haddad em 2018 e Lula em 2022 e 2022.

  1. Isolamento político no Ceará: O rompimento de Ciro Gomes com seu irmão, Cid Gomes, e a insistência de Ciro em romper a aliança com o PT no estado do Ceará resultaram em seu isolamento político em seu berço eleitoral.

  2. Promessa de não concorrer novamente à presidência: Embora tenha declarado que não irá mais concorrer à presidência, Ciro continua sendo cogitado pelo PDT, dada a falta de outros nomes de peso dentro do partido.

  3. Dificuldade em enfrentar a polarização política: Ciro enfrenta o desafio de romper o cerco da polarização entre direita e esquerda no país. Os eleitores muitas vezes optam por votar estrategicamente, em quem consideram ter mais chances de derrotar seu opositor, o que pode prejudicar Ciro em uma disputa contra Lula e Bolsonaro.

  4. Relação ambígua com o PT: A relação conturbada de Ciro com o PT o coloca em uma posição difícil. Ao se distanciar do partido, ele corre o risco de perder apoio, mas ao lado dele, perde protagonismo e fica refém das decisões do PT.

  5. Perfil personalista e dificuldade de compor: Ciro é descrito como alguém com um perfil personalista e dificuldade de compor e ceder, o que pode dificultar sua apresentação como uma alternativa à polarização política.

  6. Tentativa de guinada à direita na campanha de 2022: Na última campanha presidencial, Ciro tentou se apresentar como um candidato mais moderado, até mesmo tentando dialogar com os evangélicos, mas essa estratégia não obteve sucesso.

  7. Desafio de encontrar sua posição no tabuleiro político: Nas eleições presidenciais anteriores, Ciro enfrentou nomes muito consolidados e, de acordo com análises, não soube encontrar sua posição estratégica no cenário político.

Esses desafios destacam a complexidade da situação política de Ciro Gomes e as dificuldades que ele enfrenta em sua possível candidatura presidencial futura.





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