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Política

O governo está considerando a possibilidade de revisar o leilão do arroz importado e realizar demissões de servidores públicos

Segundo governistas ouvidos pela CNN, o que deveria ter sido uma grande iniciativa do governo acabou se transformando em um constrangimento.

Publicada em 11/06/24 às 16:57h - 47 visualizações

Marcos Carneiro / Rede Mult de Comunicação


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O governo está considerando a possibilidade de revisar o leilão do arroz importado e realizar demissões de servidores públicos
A situação se tornou ainda mais delicada, pois agricultores gaúchos argumentaram que não havia risco de desabastecimento.  (Foto: REUTERS/Beawiharta (INDONESIA) / Rede Mult de Comunicação)
O governo está avaliando a hipótese de reexaminar o leilão do arroz importado e tomar medidas de exoneração contra servidores públicos que possivelmente estiveram envolvidos na organização do pregão eletrônico. A intenção inicial era apresentar uma solução para um possível desabastecimento de arroz no país após as enchentes no Rio Grande do Sul, principal estado produtor do grão.

A situação se tornou ainda mais delicada, pois agricultores gaúchos argumentaram que não havia risco de desabastecimento e, portanto, não seria necessário realizar um leilão para importar arroz.

Além disso, essa medida ampliou a lacuna entre o setor agrícola brasileiro e o governo federal, em um momento em que o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, estava trabalhando para aproximar essas partes.

Segundo fontes ouvidas pela CNN, o leilão gerou suspeitas de fraude e alimentou a oposição, que solicitou uma investigação ao Tribunal de Contas da União (TCU) por possíveis irregularidades.

Duas linhas de investigação estão em andamento: uma delas concentra-se na principal arrematante individual do leilão, a Wisley A. de Souza, cuja sede é uma pequena loja de queijos em Macapá. O capital social da empresa foi recentemente aumentado de R$ 80 mil para R$ 5 milhões apenas uma semana antes do leilão.

Como relatado pela CNN na segunda-feira à noite, empresários associados à empresa forneceram informações contraditórias sobre sua estrutura societária.

A outra linha de investigação começou após a revelação de que Robson França, ex-assessor do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, atuou como corretor em parte da transação.

Fontes do setor informaram à CNN que, conforme as regras do mercado, sua comissão no negócio pode ultrapassar os R$ 5 milhões. França é sócio de um filho de Geller em uma empresa no Mato Grosso e trabalhou no gabinete de Geller juntamente com o diretor de Operações e Abastecimento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Thiago dos Santos.

Neri Geller, juntamente com Thiago dos Santos, é um dos nomes que, segundo fontes do governo e do Congresso, está sob escrutínio e pode perder o cargo.

A CNN tentou contato com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, o presidente da Conab, Edegar Prietto, e Neri Geller na segunda-feira à noite, mas não obteve resposta.

Também está sendo feita tentativa de contato com Thiago dos Santos e Robson França.



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