Fernando Haddad diz ter planos de fazer super-ricos pagarem sua justa contribuição em impostos, para combater a fome que se torna mais frequente, somando ser positivo aumento dos recursos internacionais liberados para solucionar o problema.
Em reunião ele fez um discurso para estabelecer a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, ele ainda afirmou que a comunidade internacional possui todas as condições de garantia de vida digna a população, e que oque falta é a vontade política.
“Ao redor do mundo, os super-ricos usam uma série de artifícios para evadir os sistemas tributários. Isso faz com que, no topo da pirâmide, os sistemas sejam regressivos, e não progressivos”, disse Haddad.
Tatiana Rosito, coordenadora da trilha de finanças do G20, confirmou que todas soluções apresentadas pelo Brasil na área tributária estão presentes nas documentações em negociação durante a reunião esta semana, acrescentando o plano para a taxação mínima global sobre os super-ricos.
“Além do problema de recursos insuficientes, também é preciso melhorar a eficiência no uso desses recursos. A dispersão dos projetos de cooperação internacional não apenas reduz o alcance da cooperação, como também eleva os custos de transação para as organizações"
Haddad fortaleceu o apoio a proposta do economista francês Gabriel Zucman, que defende uma cobrança anual de 2% sob a fortuna de super-ricos para levantar mais de 200 milhões de dólares anualmente.