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Saúde

Prevenção do Suicídio: Campanha Apela por Menos Estigma e Mais Diálogo

A proposta é que as ações governamentais deem destaque ao contexto da saúde mental.

Publicada em 10/09/24 às 16:44h - 25 visualizações

Ana Melo / Rede Mult de Comunicação.


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Prevenção do Suicídio: Campanha Apela por Menos Estigma e Mais Diálogo
O objetivo, conforme a OMS, é romper com a cultura do silêncio e do estigma, abrindo espaço para o diálogo.  (Foto: Internet / Rede Mult de Comunicação.)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que anualmente, mais de setecentas mil pessoas no mundo tiram a própria vida.

Neste Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, celebrado nesta terça-feira (10), a OMS, em colaboração com a Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (IASP), destaca a urgência de diminuir o estigma e promover o diálogo sobre o assunto.

A campanha deste ano, liderada pelas duas organizações, tem como tema "Mudando a Narrativa sobre o Suicídio" até 2026. O objetivo, conforme a OMS, é romper com a cultura do silêncio e do estigma, abrindo espaço para o diálogo, a compreensão e o apoio. Dados da OMS apontam que o suicídio é atualmente a quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.

Em um comunicado, a OMS destaca que o suicídio tem consequências sociais, emocionais e econômicas profundas que afetam indivíduos e comunidades. A organização afirma que uma simples conversa pode ser uma ferramenta crucial para construir uma sociedade mais solidária e compreensiva, independentemente da duração da conversa.

Prevenção

Outro aspecto importante da campanha é a ênfase na necessidade de priorizar a prevenção do suicídio e a saúde mental nas políticas públicas. A proposta é que as ações governamentais deem destaque ao contexto da saúde mental, ampliando o acesso ao tratamento e oferecendo suporte aos necessitados.

Além disso, a OMS lembra que reduzir a taxa global de suicídio em pelo menos um terço até 2030 é uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Os desafios que levam uma pessoa a tirar a própria vida são complexos e estão associados a fatores sociais, econômicos, culturais e psicológicos, incluindo a negação de direitos humanos básicos e acesso a recursos”, afirma a organização.

O suicídio pode ser exacerbado por eventos ao longo da vida que geram tensão, como a perda de meios de subsistência, pressões no trabalho, rompimentos de relacionamentos e discriminação. “A meta é dedicar maior atenção ao problema, reduzir o estigma e aumentar a conscientização de organizações, governos e do público sobre o fato de que os suicídios são evitáveis.”

Setembro Amarelo

No Brasil, a campanha Setembro Amarelo é uma das principais iniciativas para combater o estigma relacionado à saúde mental. Este ano, o lema é "Se precisar, peça ajuda".

Definido como um problema de saúde pública, o suicídio no Brasil resulta em cerca de 14 mil registros anuais, o que corresponde a uma média de 38 mortes por suicídio por dia.

Héder Bello, psicólogo e especialista em Trauma e Urgências Subjetivas, aponta que transtornos mentais são fatores de vulnerabilidade no contexto do suicídio, mas não os únicos. Ele também menciona que ser LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e queer), estar em situação de precariedade financeira ou social, ser refugiado político ou enfrentar ameaças, abuso ou violência contribuem para processos de ideação ou tentativa de suicídio.

“Políticas públicas que abordem esse assunto sem tabus são essenciais. Instrumentos nas áreas de educação e saúde também devem ser amplamente divulgados para mostrar que existem recursos e possibilidades para lidar com situações estressantes e de alta vulnerabilidade.”

Com informações da Agência Brasil



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