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Desemprego de longa duração atingiu o seu ponto mais baixo para o 1° trimestre desde 2015, porém, espera-se que diminua em conjunto com a economia; veja mais detalhes.

Segundo dados do IBGE, nos primeiros três meses deste ano, cerca de 1,9 milhão de brasileiros estavam em busca de trabalho há mais de dois anos. No entanto, esse indicador inclui trabalhadores com pouca capacitação, os quais ficam mais vulneráveis qu

Publicada em 21/05/24 às 10:58h - 28 visualizações

Ana Ferreira / Rede Mult de Comunicação


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Desemprego de longa duração atingiu o seu ponto mais baixo para o 1° trimestre desde 2015, porém, espera-se que diminua em conjunto com a economia; veja mais detalhes.
Carteira de Trabalho  (Foto: Reprodução / Rede Mult de Comunicação)
Com a melhora do mercado de trabalho nos últimos três anos, o número de trabalhadores em busca de emprego há mais de dois anos atingiu o menor patamar para um primeiro trimestre em nove anos.

Segundo dados divulgados na sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a chamada "taxa de desemprego de longa duração" ficou em 22,2% no primeiro trimestre deste ano, com 1,9 milhão de pessoas desocupadas há dois anos ou mais.

Em comparação
  • Este número é 6,1% maior do que o registrado no trimestre anterior, porém representa uma queda de 14,5% em relação ao mesmo período de 2023

  • No primeiro trimestre de 2015, aproximadamente 1,4 milhão de pessoas estavam desempregadas há mais de dois anos.

Em geral, os trabalhadores que ficam períodos prolongados sem emprego tendem a ter baixa qualificação, seja pela falta de experiência profissional ou formação acadêmica. Essa é uma parcela mais vulnerável da população, que geralmente enfrenta dificuldades para se candidatar e ser selecionada para vagas de melhor remuneração.

Portanto, essa queda representa uma demonstração da resiliência do mercado de trabalho brasileiro desde o impacto inicial da pandemia de Covid-19. No entanto, especialistas consultados pelo G1 alertam que a desaceleração econômica prevista para este ano e a recente perspectiva de aumento das taxas de juros podem diminuir esse impulso positivo.

Diante desse cenário, a recomendação dos analistas é que esse segmento da população busque investir em educação e qualificação, preparando-se para enfrentar um ambiente de mudanças que provavelmente se consolidará nos próximos anos.

Qual a qualidade do emprego e o rendimento médio dos trabalhadores?

No geral, a melhora do mercado de trabalho também tem sido refletida nos indicadores de renda. De acordo com dados da Pnad de março, o rendimento real habitual registrou um aumento de 1,5% em relação ao trimestre anterior, alcançando o valor de R$ 3.123. No acumulado do ano, o crescimento foi de 4%.

No entanto, para os trabalhadores que estavam há muito tempo procurando emprego, os especialistas destacam que o rendimento médio tende a ser menor.

“A qualidade das vagas geradas para esse pessoal que estava em um desemprego mais longo tende a ser de menor qualidade, com uma renda menor”, diz o pesquisador da área de economia aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) Daniel Duque.

Nesse sentido, especialistas destacam a importância da qualificação profissional, principalmente pela leitura de que o trabalhador sem experiências e estudos fica fragilizado quando o mercado de trabalho começa a arrefecer.

E esse cenário já começa a fazer parte das projeções de economistas para os próximos anos.

Quais são os motivos que levarão o mercado de trabalho a desacelerar?

Embora o cenário ainda seja favorável para o emprego no Brasil, os economistas vêm indicando há algum tempo que a criação de novas vagas deverá desacelerar nos próximos anos, em linha com os sinais de desaceleração da economia e o aumento das taxas de juros.

“Alguns dos limitadores do mercado de trabalho são as condicionantes de comércio e consumo, que são inflação e juros. Se tivermos uma inflação maior e se os juros não caírem tanto quanto esperamos, isso afeta o consumo das famílias. E isso tudo reduz a capacidade de crescimento da economia e se reflete no emprego”, diz Vasconcellos.

O economista também observa que parte desses indícios já está refletida nos números do Produto Interno Bruto (PIB).

Os dados mais recentes de atividade, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início de março e referentes ao último trimestre de 2023, apontam uma redução de 3% nos investimentos realizados no país.

“No curto prazo, o emprego até está melhor do que o esperado, mas há um risco no longo prazo porque os investimentos não crescem e isso também tende a limitar o crescimento da atividade. Não é só através de demanda que o emprego e a economia se sustentam”, diz Vasconcellos, reiterando, no entanto, que os sinais de desaceleração do mercado de trabalho só devem vir ao longo dos próximos anos.

Além disso, outro aspecto de preocupação reside no cenário internacional. Isso se deve não apenas às indicações de inflação e taxas de juros elevadas em economias desenvolvidas, mas também ao fato de que os especialistas já estão incorporando, em suas projeções, os sinais de uma desaceleração econômica global.

“Nossas projeções para o mercado de trabalho já consideram um cenário de desaceleração da economia global impactando a geração de vagas, especialmente na indústria. A perspectiva é que o setor de serviços siga como o principal motor na criação de vagas do país”, diz o economista e analista de mercado de trabalho da Tendências Consultoria Lucas Assis.



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