Companhias aéreas, empresas de mídia, bancos e serviços de saúde foram impactados, e a falha está relacionada à empresa de segurança virtual CrowdStrike. Não há indícios de envolvimento de hackers.
O problema provocou paralisação de voos nas principais companhias aéreas dos Estados Unidos, como American Airlines, United e Delta, enquanto a JetBlue continua operando normalmente com voos domésticos. No Brasil, aplicativos bancários ficaram fora do ar e bolsas de valores globais enfrentaram interrupções.
A CrowdStrike confirmou falhas no sistema operacional Windows, especificamente no sensor "Falcon". A empresa fornece serviços de cibersegurança para grandes corporações, ajudando a identificar vulnerabilidades e prevenir ataques de hackers.
A Microsoft explicou que o problema originou-se de uma atualização de uma plataforma de software de terceiros e está trabalhando em uma solução. Até o momento, não há relatos de problemas no Brasil.
Em aeroportos da Europa e Índia, houve atrasos significativos nos voos, com suspensão temporária de decolagens em Berlim, na Alemanha, e procedimentos de check-in manual no aeroporto de Singapura. Redes de TV, como Sky News no Reino Unido, e serviços de emergência nos Estados Unidos também foram afetados.
Serviços bancários e de mídia na Austrália enfrentaram dificuldades, enquanto sistemas de saúde na Alemanha e serviços de trem no Reino Unido também foram impactados. Problemas adicionais foram relatados em várias partes do mundo, incluindo o continente africano, onde um grande banco na África do Sul teve todos os seus serviços afetados.
O comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Paris, na França, afirmou enfrentar problemas de TI, mas a venda de ingressos não foi afetada, com planos de contingência ativados para manter as operações.